Essa noite sonhei com você.
Mas não adianta me perguntar “o quê?”. Afinal, não é à toa que sonhos (geralmente) são às altas horas da noite.
Não, por favor, não insista. Seria intenso demais para se contar em plena luz do dia, ainda mais pra alguém como você, que nem conheço direito. Você me acharia louca, insana.
Mas...não imagine demais! Foram cenas fortes, mas não por conter cenas de “sexo explícito” (ou coisas do tipo, que a legislação proíbe).
O conteúdo do sonho estava censurado, não por se tratar de erotismo, mas por se tratar de algo escasso: a nudez emocional, “no games”.
Foram momentos fortes porque estávamos nus, entregues um ao outro. Sem sombras, sem máscaras.
Só sei que...no lençol azul(cor do céu), sua pele contrastava; ao mesmo tempo que se misturava à minha.
Eu, deitada em seu peito, ouvia seu coração dizer o ‘indizível’ e a respiração denunciava o óbvio: é, era amor.
Pronto. Estou exposta. Contei o sonho.
Tic-Tac...Já é noite. Funcionou. Agora é a realidade que me espera.
Escrito por Rê Marra no dia 15/12/2007 às 21h07
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