No meio de tantos prédios do Passado, a rua ficou mais estreita e sem fim.
Já era noite e poucos postes de luz funcionavam, quando ela pisou forte numa poça d'água(que não havia visto, é claro!). Parou. Um gato passou rápido, como um vulto, bem ali na sua frente e parou também.
Passou as mãos nas pernas(limpando onde havia respingado a água), olhou-o nos olhos e tentou uma comunicação. Em vão! O gato não parava de miar, não sabia ouvir.
(E quando estamos numa noite escura, sozinha...até as falas de gatos se tornam assustadoras.)
Ela ameaçou um passo pra continuar sua caminhada, hesitou. Lá na frente, a lâmpada do último poste estava quebrada e ela não podia enxergar o que lhe aguardava.
Com as pernas trêmulas conseguiu avançar mais um pouco. Olhou pra trás e o gato ainda a encarava parado no mesmo lugar. Não sabia distinguir se o olhar dele era sarcástico, ou simplesmente nulo.
Na verdade, naquele momento ela já não sabia nem pra onde ir. Se a rua antes parecia não ter fim, agora parecia uma viela sem saída.
A luz de um cômodo do prédio se acendeu rapidamente, e ela pode ver que aquela água suja da poça d'água havia sujado mais que as pernas, alcançou sua roupa.
Por não saber se a mancha ficaria ali ou não, ela teve medo. Sentou-se no chão, abraçou as pernas contra o peito e escondendo o rosto, chorou.
Mto profundo isso!!Eu queria conhecer esse gato safadooo!!
ResponderExcluirBjoo
Eu sei q o gato n é pessoa!!! Affff...é apenas um encontro do passado c presente...como chamaria o encontro do presente c o futuro??? Vamos pensar no bicho...
ResponderExcluirAté q vc é esperta, My Friend!!!!!ahahahahaha....
ResponderExcluirPresente com o futuro? Complicado, hein...pq eles não se encontram. O Futuro qd chega ...já é presente.