Na verdade, todos nós somos atores/atrizes. Estamos sempre interpretando algo, muitos fingindo ser o que não são.
Um finge estar alegre quando na verdade sua alma chora tamanha tristeza.
Outro mesmo não havendo motivos, finge estar triste só pra chamar a atenção de alguém.
Alguns fingem ser humildes, quando na verdade acham que o mundo gira em torno deles. Tudo que fazem é por eles e para eles. Argh!
Há os que fingem de “bandidos” para se protegerem sendo que dentro deles existe a mais dócil e bela pessoa.
Tem também os que se mostram auto-suficientes, curados(emocionalmente) quando na verdade, seus corações sangram de dor.
Existe os que fingem estar doentes só para “matar” aula na escola.
Os que fingem serem tímidos por estarem em território desconhecido, quando na verdade são inseguros.
Tem aqueles que fingem ser seguros mas, no íntimo, têm medo da própria sombra.
Há aqueles que se mostram compreensivos, pacíficos e, quando estão em casa, são os primeiros a gritarem!!!
Há aqueles que fingem não amar só para se protegerem, para não terem que se entregar, e assim não correr o risco de se machucarem.
Uns se mostram abertos sendo que existe um limite (muito bem traçado) que, quando ultrapassado, são tão fechados quanto uma ostra.
E há aqueles (os mais conhecidos), que fingem amar loucamente alguém (mentem até p si), mas no dia seguinte o “amor” acaba.
Em suma, na ribalta da vida, somos todos estrelas (e atores) de nossas próprias histórias.
Obs: Há os que são verdadeiros também, mas sempre existem momentos de incerteza e insegurança, que é “melhor”(ou mais fácil) fingir ser algo do que realmente SER o que se é.
Escrito por Rê Marra no dia 16/07/2005 às 20h51
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