terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que escrevo?!



De vez em quando me pego tentando encaixar o que escrevo em alguma categoria.
Tento, tento, tento até que me canso. Então eu grito! Um grito de letras escritas, palavras impressas e é isso que escrevo. Gritos da alma, sussurros do coração, ironias da razão. Sem categorizar, sem prateleira prevista, sem pertencer à nenhuma classe já formada. Escrevo eu. E eu nunca me encaixei numa coisa só.
A única coisa que sei é que sou Filha (de verdade) de Deus, e isso me possibilita o impossível, me apresenta o sobrenatural, me encaixa no plural.
E no plural posso ser sábia, interessante, mas também posso ser tão estúpida e ridícula quanto. E quando me encaixam na imbecilidade, sinto-me, no mínimo, lisonjeada.
Ser qualquer coisa, contanto que SEJA...é algo incrivelmente humano.
E essa coisa de "ser gente, humana" me toca.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Diante dela, ele (que não era "o" ele).

Diante dela estava ele. Não ele-ele(presente-futuro), mas ele...aquele que havia lhe ensinado tanta coisa.
Aquele que lhe mostrou um outro mundo, sua primeira experiência de "viver feliz para sempre", aquele que deu um novo significado à eternidade e disse viver boas eternidades ao lado dela. Porque cada dia na companhia de quem a gente ama é uma eternidade, tem valor de "pra sempre".
Ele que lhe ensinou a ter prazer, lhe ensinou a 'força' de um tesão e a graça de ter uma roupa rasgada por isso.
Ele que havia lhe ensinado a falar mais dela, mesmo que tenha sido um ensinamento aos trancos e barrancos...Ela aprendeu. Aprendeu a falar tudo o que tinha direito, e até quando ela achava que não tinha direito. Aprendeu que o outro pode amar tanto que não sabe o que fazer. E aprendeu a aceitar esse amor. Um amor diferente mas não menos verdadeiro.
Ele que lhe ensinou também que mesmo que ela o aceite, ele não aceitava tanta aceitação. Ensinou-a a se defender, devido aos "ataques" repentinos e sem motivos.
Ensinou-a a dizer adeus com o coração desejando mais. E ela disse e nunca mais se viram.
Agora, ele estava diante dela. Ela o olhava com doçura, e antes que ele pudesse pensar qualquer coisa, disse:

-Não pretendo bagunçar sua 'vidinha certinha'. Não! Meu coração tem alguém (que pretendo 'eternizar'). Não desejo ter você ao meu lado pra sempre, no sentido universal da palavra. Só não posso tê-lo do lado de fora. Você foi importante demais na minha história para eu simplesmente deixa-lo de fora de minha vida, de meu coração. Não é paixão. É um amor de querer bem. MUITO BEM. Só peço pra não me deixar de fora também, não me exclua, não me ignore. O que sou foi moldado um pouco por você também. Olha, não é cantada de forma alguma e sei que isso pode ser loucura pra muita gente, mas é só um desejo de continuar. Não de continuar a NOSSA história juntos, mas a minha história. Porque você faz parte dela. A gente continua assim, cada um do lado de dentro do outro, mas sem estar ao lado. Pode ser?

domingo, 14 de agosto de 2011

Discordo.

Alguém comentou: "Humilde é uma pessoa grande que trata as pequenas como se fossem maiores".
DISCORDO. Humilde é quem tem consciência de que grande só tem UM (Pai-Deus). E nós somos todos iguais.
;)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Encontro com Papai.



A menina chegou como quem não quer nada. Mais um dia esperando coisa alguma. Apesar de seu otimismo constante, ela estava passando por um período cheio de dúvidas e vazio de acontecimentos. Quando, de repente, o Pai (Deus) disse : "me dê um abraço! Eu sei que você está angustiada, quase sem forças". A menina que estava com aquele "ar de forte" desmoronou em lágrimas por horas e horas.
-Papai, eu fiquei muito feliz hoje por saber que você olha pra mim. Assim....eu sabia por saber, mas agora eu vi, eu testemunhei.
-Eu sei que, às vezes, você pensa que faz parte do coletivo. Mas não é assim. Eu olho pra você!EXCLUSIVAMENTE pra VOCÊ.
-Como?????
-Minha Pequena, não tente entender com a razão as Minhas coisas. Sou seu Pai e tenho o maior orgulho disso, mas sou Deus. EU POSSO TODAS AS COISAS.
-É...é que tem dias que parece que o Senhor está tão longe.
-Jamais pense isso mesmo que pareça. Eu prometi estar com você todos os dias e estou. 'Não sou homem pra mentir, nem filho do homem pra me arrepender.' E se parecer foi você quem se afastou, sendo assim, é só querer e correr para o meu colo! Combinado?!
-Combinado. Eu nunca quero sair do Teu colo e se eu sair, me chame. Combinado?!
Ele riu docemente e disse: -Eu chamo sim, esteja atenta à minha voz. Te amo de uma forma que você não pode compreender ainda, mas a morte de seu irmão Jesus, na Cruz, é minha maior demonstração de amor. Um pai pode ter uma minúscula noção de meu amor se pensar em entregar seu próprio filho.
-É...eu imagino que meu amor por Ti não chega nem perto, mas é tudo que tenho. Te amo de todo meu coração. E queria poder fazer tudo certo pra você me amar mais!
-É desnecessário, meu bem. Nada muda meu amor.
-Posso te pedir uma coisa?
-O que você quiser! Mais uma consequência de Jesus ter ido pra Cruz e ressuscitado...Pode pedir qualquer coisa! Eu, como Pai, quero te ver feliz! Você comigo também pode todas as coisas. Mas você precisa de Fé, pois sua razão te limita, EU não. Rompa com a incredulidade enraizada.
-Qualquer coisa???? O que eu tenho que fazer pra merecer?
-Não é por mérito, princesa, é Minha Graça. Não se preocupe, apenas tente entender que "A MINHA GRAÇA TE BASTA."

De repente.

Dia 09 de agosto fez 1 ano! 1 ano que me esbarrei no "de repente".
De repente, eu estava ali rendida, entregue.
De repente, eu ria mais ainda!
De repente, a música ficou mais melódica, os dias mais quentes, a água mais refrescante.
De repente, o dia se misturou com a noite.
De repente, minha mão foi entrelaçada, minha solidão abraçada.
De repente, a lógica foi embora e eu me vi apaixonada e sendo amada.
De repente, eu sabia quem eu era. Eu sabia quem ele é.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Minha conversa no jardim



Quando a mãe chegou do trabalho, a menina foi logo contar...
- Mama, a beija-flor veio aqui hoje de novo! Você tinha que ter visto!
- O beija-flor é?
-A beija-flor, é menina. Era lindaaaa, tinha os cílios longos, e usava sapatilha vermelha de cetim trançada nas perninhas!
-É?! Que lindaaaaa, hein!
-É...a gente ficou conversando um tempão. Ela disse que volta amanhã.
-Legal, hein...O que vocês conversaram?
-Ah! Sobre as coisas da vida, sobre o vento, sobre como é bom voar e deixar tudo pra trás, tudo que é desgostoso. Falamos sobre as flores também, eu falei do meu ponto de vista e disse que são lindas, enfeitam, alegram, presenteiam. Ela disse que são sua vida. Eu disse que a minha também, e que meu amado me chamava assim, de Frô. Talvez porque ele seja um beija-flor também. Mas ele se cansou de voar e agora sou uma flor solitária, sem ninguém pra me beijar.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

O homem dos sonhos.



O homem dos sonhos existe. Eu não fico idealizando, vocês é que idealizam por mim.
Todo mundo que conhece os homens que já me apaixonei (3) sabe disso. Pessoas de defeito e que, não querendo me agradar em tudo acabam conquistando pela verdade. Pessoas que não fingem ser o que não são. Simplesmente são. Gente que, assim como eu, chora, tem medo, faz burrada. Gente que não me exige perfeição, nem acha que sou a salvação... Pra quem não os conhece são completamente diferentes um do outro. O que eles têm em comum? O coração, que é tão grande que me acomoda, me deixa confortável...Gosto de gente com o coração grande pois ocupo muito espaço.
Minha primeira paixão é meu amigo e vez ou outra pede pra eu fazer comida pra ele até hoje. Se preocupa comigo até hoje. E confia em mim até hoje.
Minha segunda paixão me virou de cabeça pra baixo. De lado, de todos os jeitos. Me despertou o vício. O vício de ser 2 em 1. E a gente se misturava em todo lugar que se pode imaginar.
O grande defeito dele foi tentar me entender ao invés de simplesmente me aceitar. E ele não aceitava. E queria me guardar numa caixinha só pra ele, aí não dá. Sofri, ele sofreu, sofremos em todas as conjugações e tempos. Passou, passou.
Minha terceira e última paixão caminha comigo ainda. A paixão e não ele. É uma paixão que se confunde com amor, ou é um amor disfarçado de paixão. Sei lá. Ele me amou de várias maneiras. Com flores, com música, com serenata, com viagem, com cuidado, com simplicidade. Esse é o cara dos meus sonhos, pena que quando é sonho, existe uma grande possibilidade de acordar. Ele me disse que eu era a mulher dos sonhos dele. E me disse isso com lágrimas nos olhos. Mas ao mesmo tempo que disse isso, a gente acordou.
E todos os dias eu durmo tentando voltar para o sonho.

domingo, 7 de agosto de 2011

Dá tempo.



E quando a saudade apertar, não tenha receio do que vou pensar. Grite meu nome até eu te escutar. Se eu me esquivar e disser que não (por medo), não me escute. Não me leve tão a sério. Eu sei, você me respeita. Mas respeite o que sinto e não somente o que digo. É que de vez em quando eu me traio e não digo. Não é por maldade, é por excesso de vontade. E se for assim, me perdoe, me ligue de novo. Só mais uma vez.
Jogue tudo pro alto e corra pra cá.
Você não pode querer saber de mim sem vir até mim. Não pode manter essa distância de segurança. Apaixonar é se jogar feito criança.
Não pense que já é tarde. Nunca é tarde pra ser sincero com a gente mesmo.
É claro que te aceito, nunca pensei que fosse perfeito.
Dê um basta nessa farsa, chega de covardia! Isso não combina com você. Isso não combina comigo.
Eu prometo que se você der mais um passo, a gente eterniza nosso laço.

sábado, 6 de agosto de 2011

Na sala de aula....


A professora perguntou: -Quem acha difícil esquecer alguém que gosta???
Todos os olhares se voltaram para o fundo da sala, na fileira do meio. Liz, ela foi a única que levantou a mão. Um coleguinha lá na ponta até começou a levantar a mão mas teve receio de ser minoria e abaixou antes que mais gente o visse.

A sala inteira gargalhou. Acharam que era piada. "Menina, de onde você veio?", "Em que planeta você vive?"..."Você acha difícil esquecer? É tão simples!". Todos falavam ao mesmo tempo.
Liz, que ficou com o olhar um pouco apreensivo, respirou fundo e olhou um por um nos olhos e eles foram se calando. Ainda havia um buchicho quando a professora os silenciou com um suave "psiuuuuuuuu".
-Liz, você tem algo a nos dizer?
Alguns emendaram,"é, explica aí, menina!".

-Desculpe-me, mas eu não sabia que "não esquecer" era crime. Nem imaginei que eu estaria sozinha nessa. Achei que tivesse mais gente!
-Mais gente o quê?
-Mais GENTE, simplesmente gente.Houve um silêncio de ignorância. Ninguém entendeu direito o que ela tentava dizer.
Ela continuou: -Ué, pra quê eu vou esquecer alguém que gosto, que faz eu me sentir tão viva, tão...
-Liz, minha querida, estamos falando de esquecer alguém que você gosta mas não está com você.

-Hum...E?

-E, se ela não está com você...Bom, é só esquecer.
-Simples assim?
-Simples assim.
-Não, não consigo. Quando eu gosto existe uma parte de mim que essa pessoa pega, e existe uma parte dele que eu pego...É como naquele exercício de matemática...um intersecção com outro. Entende?
-Não, minha querida. Não entendo.
-É uma pena...realmente é uma pena que vocês não consigam entender algo tão simples como o amor. O amor como o Pai nos ensina, como tem que ser...sem motivo, sem porquê. E amor...a gente não esquece. A gente guarda, transforma em amizade, semeia...Mas não se joga fora nem ignora.
Alguns esbravejavam como quem não tem argumentos :"menina tola!".
Ela abaixou a cabeça e falou consigo mesma "eu tentei, eu tentei".

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

E minha doçura, cadê?


As mesmas árvores estavam lá, verdes, robustas, com o tronco marcado, escrito.
O mesmo bem-te-vi estava ali, em cima da pedra, olhando a menina, esperando-a falar.
E a menina, que devia ser a mesma, também estava lá para a reunião de sempre. Ela, as árvores, e o bem-te-vi. Todos a olhavam, inclusive ela mesma.
O perfume da descoberta ainda estava suave.

-Às vezes tenho medo de perder a doçura, o encanto, a beleza de ver o que não é belo fazendo parte, o nada sendo arte. Não sei, não sei. Penso que a doçura pode ser indigesta para alguns, e podem me vomitar,...Preferem minha acidez. Eu não. Não me prefiro assim. Até convivo bem com ela (minha acidez) mas me sinto mais livre na doçura. Gosto mais de dar risada do que de fazer chorar. Gosto mais de fazer amar do que de inspirar desilusão.[...] Vocês não vão falar nada?
O bem-te-vi cantarolou e com sua resposta lhe arrancou um sorriso nos olhos. Ele sempre responde cantando. Coisa de quem é doce.

As árvores falaram, educadamente, uma por uma.

-"Minha menina, a essência a gente não perde. NUNCA. Você sempre terá a doçura, o amor, a calma pra oferecer, pois é isso que vem de seu Pai. É isso que foi semeado em você."
A outra emendou: -"Você acha que se tivesse perdido a inocência e leveza estaria aqui conversando com a gente? Muita gente pode achar que você é maluca por isso, mas você não liga. Isso é você."
E a terceira completou: - "Experimente tirar essa capa grossa que você tem usado. Essa capa não combina com você. Pode até estar na moda ser estúpida e grossa e coisas do gênero, mas não tem nada a ver com você. Não precisa esconder as marcas que você traz, elas não são motivos de vergonha, são motivo de VIDA. Sinal de que você tem história. [...]Agora, levante-se e se olhe no lago."
O bem-te-vi retirou-lhe a capa e a menina foi. O lago sorria e como num espelho, a menina retribuiu. Ela se viu. O Céu que assistia a tudo chorou, o vento como sempre a secou. Sim, ela se viu. E assim, doce como sempre, ela seguiu.

Nova chance.




E se eu dissesse que te amava, faria diferença?
Mas e se nem eu sabia que era amor como eu falaria assim?
Eu suspeitava apenas. "Eu te amo" quando é nessa intensidade e desse jeito, de surpresa, é tão difícil de falar, de assumir. Preferi demonstrar. Eu que tenho apego às palavras, FALAR me comprometeria demais, me deixaria nua demais. (nua demais é redundante, né?! Enfim...)
Enfim, ainda posso dizer?
Ainda posso amar?
Sei que o amor não nasce de uma permissão, mas permanecer já precisa de você. Não para o amor permanecer vivo, mas pra eu permanecer.
Nãooo, não vou morrer se não tiver seu amor mais, mas vai doer, um pedaço de mim vai embora,...Nossa, quanto pessimismo! Logo eu! Estou aqui já me preparando para o pior.
Esqueça. Esqueça tudo o que te disse e escrevi agora.
Vou começar de novo.

Oi, meu amor. Só vim dizer que te amo.
Não demore muito, por favor. Te espero em nossa cama.
Beijos cheios de intenções.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A espera.




O convite parecia tentador pra qualquer pessoa, mas nunca me encaixei no "qualquer pessoa". Era a festa do ano, do diretor de novela...festa cheia de famosos. Esse é o problema. Gosto de artista e não de celebridade. Celebridade tem uma mania idiota de achar que é alguma coisa e que essa coisa é superior aos demais. Já com artista me sinto à vontade. A questão é que eu não estava com saco de ficar ali conversando sozinha. Sozinha sim, já que no meio daquela guerra de egos as pessoas se esquecem de se encherem com alguma coisa que faça sentido e ficam tão vazias que a gente conversa e dá eco. Não, não estou generalizando (embora me sinta tentada a fazer isso).

"Vamos, você vai gostar! Você precisa estar nesses lugares, faz parte de seu trabalho...", insistiam. Hum, acho que prefiro ficar em casa, tomar meu leite...ok, eu vou. Fui. Mas não sei, aquele dia, não sei não. Parece que eu estava esperando alguém. Talvez um príncipe que me arrancasse do meio daquele povo, me levasse pra lugar algum e ficasse ali comigo. Calmo, quieto, entregue e simples.
"Venha, vamos dançar, você foi praticamente professora de dança". Não, não fui professora de dança, mas...Ah!Deixa pra lá. Discutir com bêbado não é minha coisa preferida, mesmo que esse bêbado seja um colega. Ri, aquele riso meio cansado, me levantei e fui. Fui lá pra fora esperar. Esperar quem? Olhei o relógio e continuei me perguntando "esperar quem?". Passa um conhecido "bebe um pouco, tô te achando meio desanimada". Não, não bebo, não gosto, não quero, não beberia porque o ânimo não vem engarrafado. Calma, eu não respondi isso. Só pensei. Eu disse educadamente: "Não, obrigada. Eu estou esperando...". E olhei no celular esperando que ele tocasse. "Quem? Quer que eu chame???". Aquele "bebinho" era até educado, confesso, e eu AMO pessoas educadas. Se fosse em outra ocasião talvez eu pudesse estar esperando justamente por ele. Mas não era. A situação era aquela mesma. Ele estava bêbado (ok, alterado pela bebida), e gentilmente me perguntando se queria que eu chamasse a tal pessoa. Eu até queria. O problema é que nem eu sabia quem."Humm, pode deixar". "Então, vou ficar aqui com você". E ficou. Ficou até que chegou uma mulher e se ofereceu pra ele sem motivo, sem critério. Ofereceu-se assim como quem oferece um copo d'água.(ok, eu não tenho nada a ver com isso). E meu mais novo amiguinho, o ex-futuro-quemsabeQUEM, se despediu de mim e foi lá, educadamente, usufruir da gratuidade alheia. Normal, normal. Aliás, comum. Normal...JAMAIS!
Bom, lá fora continuei. Fora da casa (da festa), fora de tudo, inclusive fora de cogitação da vida do tal 'QUEM?'. Mas tudo bem. Tudo bem nada. Hoje não. Despedi dos amigos que tinham me levado, agradeci imensamente a experiência que me levou a ter a certeza que não tenho saco pra puxar saco de quem quer que seja. E me retirei.
Tá. O ambiente não estava tão desagradável assim. Desagradável estava meu coração, que estava inquieto e impaciente com qualquer coisa que pudesse atrasar. Atrasar minha vida e aumentar minha espera.