"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O que escrevo?!
De vez em quando me pego tentando encaixar o que escrevo em alguma categoria.
Tento, tento, tento até que me canso. Então eu grito! Um grito de letras escritas, palavras impressas e é isso que escrevo. Gritos da alma, sussurros do coração, ironias da razão. Sem categorizar, sem prateleira prevista, sem pertencer à nenhuma classe já formada. Escrevo eu. E eu nunca me encaixei numa coisa só.
A única coisa que sei é que sou Filha (de verdade) de Deus, e isso me possibilita o impossível, me apresenta o sobrenatural, me encaixa no plural.
E no plural posso ser sábia, interessante, mas também posso ser tão estúpida e ridícula quanto. E quando me encaixam na imbecilidade, sinto-me, no mínimo, lisonjeada.
Ser qualquer coisa, contanto que SEJA...é algo incrivelmente humano.
E essa coisa de "ser gente, humana" me toca.
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Me parece que a mente humana tem uma necessidade tão grande de categorizar... Uma necessidade angustiosa de engessar... Talvez para evitar o incômodo do pensar, do sentir, do descobrir, da inquietude do encanto... É como preferir o passáro engaiolado cantando só pra si, do que voando e cantando pro mundo. Penso que é nada mais que sede de controle e poder e medo da liberdade (principalmente a alheia)
ResponderExcluirParabéns pela liberdade e por não se abrir a prisões ...
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