"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
"Serás?!"
Será que estou anestesiada e não sinto mais a flecha do cupido me atingir? Ou será que meu cupido anda apaixonado e se esqueceu de sua função? Ai, será que o egoísmo chegou até nele(cupido) que se recusa compartilhar seu amor?
Tantos ‘serás’!
Sinto falta de ter um único em minha vida, para que meu pensamento ao devagar, se encontre com o dele.
...de ter alguém que me desnude num só olhar (e vice-versa). Mas falo de nudismo íntimo, interno.(também, é claro. Afinal,...).
...de ter alguém com quem eu possa sentir a liberdade. A Liberdade de simplesmente SER, tendo a certeza de ser aceita, amada.
Olho ao meu redor , no mundo real, e nada dispara meu coração.
Será que me contaminei com as “muralhas” da virtualidade?(eu não me esqueço dos ‘serás, das possibilidades, afinal ,são tantas!).
Estou começando a acreditar que existem fortalezas ao meu redor, e o pior: construídas por minhas próprias mãos!!! E é tão difícil destruir algo q nós mesmos construímos. Ou ao menos, pular os próprios muros.
O ideal seria que um corajoso guerreiro destruísse essa fortaleza. Já posso até imaginar a cena. Mas...Como ele enxergaria que existe alguém por de trás de tantos tijolos? Alguém refém de si mesmo.
Que arma destruiria tal muralha? Só o Amor...Ah! O amor....
É!Esse é o final ideal da história, mas enquanto o ideal não chega...O que fazer?
Escrito por Rê Marra no dia 28/11/2006 às 18h10
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