sábado, 24 de outubro de 2009

Simplicidade de Criança, é o que quero.

E na fase de “por quês” intermináveis....
A criança pergunta pra ela:

-Por que vc está fazendo esse bolo?
-Para dar para aquele amigo meu, querida.
-Por que?
-Porque eu gosto dele e quero que ele saiba disso.
- Mas se vc não fizer , ele não vai saber que vc gosta dele?

(silêncio)

-Hein, Titia? Vc não pode simplesmente dar um abraço apertado e falar que gosta dele, assim como faz comigo?

(silêncio)

(pensando)Você tem razão, meu bem, Posso fazer isso,mas...se eu der algo, ele aceita. Ele aceita o meu carinho e amor embutido no presente. Se eu der um abraço ou falar o que sinto olhando nos olhos dele, ele pode não aceitar. E isso vai machucar meu coração.

-Posso sim, claro! (E é o que mais tenho vontade de fazer e mais sinto falta:do contato físico com ele) Mas e se eu quiser e ele também?




(As vezes penso que...é mais fácil amar sozinha. Não arrisco tanto(dói menos), embora não ganhe nada além de inspirações.)




Escrito por Rê Marra no dia 09/05/2008 às 00h52

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