segunda-feira, 23 de março de 2020

Às vezes as dores do parto são necessárias para que vejamos vida.

Às vezes as dores do parto são necessárias para que vejamos vida. 
Dói mesmo, é desconfortável, mas faz parte de um recomeço. 
Só podemos recomeçar se algo se findar. Claro, a vida real é mais dramática do que um texto, mas também é mais leve. Não vai acabar agora, é só um "sacode". 
Me lembro de Noé na Arca, isolado, e a única coisa que lhe dava sinal de que era tempo de sair do esconderijo era a natureza. Uma pomba trazendo uma folha nova de Oliveira. 
[Sim, uma oliveira, a mesma árvore que produz azeitonas, que produz azeite quando muito bem prensada.] 
Mas voltemos a Noé... 
Agora somos muitos "Noés", cada um em sua arca. 
O dilúvio veio. 
Nossa arca não é apenas nossa casa física, é você, sou eu. Nossa casa somos nós e a pomba (o Espírito Santo) precisa estar dentro pra então nos direcionar, nos avisar quando é hora de sair. Mantenha-se firme por dentro mas seja flexível para aprender, para mudar o necessário. 
O mundo está sendo reestruturado para que sejamos também novas criaturas. E isso é só o começo. É apenas uma preparação de um novo tempo que virá em breve. 
Nossa arca é espiritual: "aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do onipotente descansará". 
Habite Nele (em Cristo) e descanse em meio ao dilúvio. Vai passar. Observe os sinais. Toda a criação fala. Escute-a. 
As dores do parto... Está nascendo um novo tempo, mas não se engane, o tempo é novo mas o mundo é o mesmo (por enquanto). É um tempo de maior atenção ainda para os que crêem, é o tempo onde buscarão um líder mundial. 
A solidariedade nos uniu e isso é incrível, mas não nos esqueçamos do que "está escrito". É a união de Babel. 
Sim, sairemos da "arca física", começaremos um novo tempo (que bom!) mas que possamos continuar atentos e conectados ao Pai (Deus). 
Um tempo novo exige de nós mais intimidade com o Espírito Santo.

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