Tanta coisa passa pela minha cabeça, frases, promessas, sonhos...
O que está por trás de cada uma dessas coisas?
Essa geração tão empreendedora parece que está levando a vida como se fosse empreendimento também...
Os objetivos pra qualquer tipo de relacionamento são estrategicamente calculados.
Não estou dizendo que seja errado racionalizar. Sim, precisamos pesar o que suportamos ou não nas pessoas que escolhemos relacionar (amizade, trabalho, casamento...), mas o alicerce não deveria ser esse.
[Bom, eu penso assim].
O que tem nos guiado, nos motivado?
“Tudo é vaidade”.
Busco me observar, saber o que está por detrás de uma visão, decisão, sonho...
Será que ajudamos alguém pra sermos “bem vistos”? Será que almejamos algo pra termos holofote? Será que não buscamos coisas, posições, “likes” pra agregar ao nosso valor?
Será que não é a vaidade por sermos admirados de alguma forma que tem nos motivado em nossas atitudes ? Será que não tiramos Deus do trono de nossas vidas e colocamos nossas obras pra ELE no lugar? Será que não estamos endeusando nossas conquistas?
Parece que até nosso amor se perdeu em meio a mundo tão vaidoso...
Em nossa geração, o “bezerro de ouro” somos nós. Fizemos altares pro espelho, pro personagem que a maioria vive nas redes sociais.
Só esquecemos que altar também é lugar de sacrifício.
Não há pódio na vida real. Nem todos que “vencem”, vencem.
A vida é paradoxal, simples e profunda ao mesmo tempo.
Há pessoas no topo que estão perdidas de si.
No meu mundo real, vence quem é de verdade, mesmo que a verdade não seja agradável. É ela quem nos proporciona libertação.
(Não libertação dos outros, pq os outros sempre vão achar que o mundo lhes deve, e assim, vão querer escravizar, pesar, impor).
No meu mundo real, vence quem se encontra. (Como a mulher samaritana em João 4, ela encontrou a Fonte e se encontrou. Às vezes estamos no poço mas já não reconhecemos a fonte).
No meu mundo real, “se não tiver amor, proveito algum terá”.
E é o amor Ágape, puro.
O amor que cria, transforma, dá sentido.
Mas cuidemos até para que o amor não seja contaminado pela vaidade da “novela assistida” em redes sociais ou "assistida" por nós mesmos.
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