"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Visita indesejada.
É verdade que ando sempre com um sorriso estampado no rosto.
Mas não é verdade que eu não passe por momentos difíceis.
Há momentos que o sorriso está apenas nos lábios, mas está longe dos olhos e do coração. Mas decido sorrir, mesmo com um nó no peito. Não por hipocrisia, mas por acreditar que essa seja a melhor opção: semear sorrisos, não ceder à angústia.
A tristeza até tenta me visitar uma vez ou outra, mas ela sabe que não é bem vinda.
Logo fecho a porta na cara dela e me recuso ser sua amiga. Tê-la por perto um momento ou outro é até normal, mas fazer dela companhia constante...não é comigo. Não combina com o Deus que creio, não tem nada a ver com meu Pai de Amor. E entre o que ELE me diz e o que ela tenta me fazer acreditar, decido confiar no Papai.
Quando ela me visita não é nada agradável, e comigo ela não vem sem motivo (pelo menos isso, né). Eu fico decepcionada comigo mesma, me acho ridícula por chorar de saudades (por exemplo), me acho estúpida por acreditar em algumas pessoas...
Mas aí, eu vou para o colo do Pai e choro, me desarmo, me desfaço. E ELE, com toda paciência do mundo, me ouve, me abraça e me refaz.
Eu O questiono querendo saber se ELE não está vendo, mas eu sei que está vendo e ansiando meu restabelecimento, meu ressuscitar. Então, por mais difícil que seja e por mais insuportável que a dor esteja, eu decido confiar e me entregar. Então, ELE me pega e diz que vai me carregar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário