Sempre demoro mais um pouco porque nunca paro até que eu chegue ao fim, até que não ME reste mais.
Demoro um pouco mais que o normal pra aumentar meus limites de suportabilidade. Isso é bom. A gente aprende que o pesado nem é tão pesado, e que sempre se pode ir além.
Acho que tem a ver com meu senso de humor que beira o brega. Difícil me sentir ofendida.
Talvez por saber quem sou: filha amada de Deus.
Eu rio até com minha desgraça! Porque a desgraça tem uma coisa meio ridícula, dramática.
(claroooo, dependendo da desgraça. Há coisas que não dá pra rir, por exemplo, rir da morte de alguém. Tenho senso. Eu acho.)
Morro de rir com aquele povo que não sabe brincar e também tenho dó, pois levam uma vida pesada demais. Ofende-se com tudo, é melindre demais. Parece que gosta de problema, aí se não tem, inventa.
Quando escrevo umas coisas mais tensas, umas histórias de amor sem final feliz...isso não me tira a alegria de viver. Pode me tirar um momento de felicidade, mas a alegria?! Ela mora comigo.
Desconfio que não sabem mais rir. Rir de si e dos outros, rir da vida. Acabam perdendo a melhor parte de viver.
Bora viver com mais leveza! Mas pra isso, é preciso saber quem você é. Aí, o mundo desaba e você voa!
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