sexta-feira, 24 de abril de 2020

Felicidade.

A felicidade é um tema que a filosofia, psicologia, religião…todos tentam explicar. E não serei eu a concluí-la. Mas quero levar-nos a uma reflexão. 
Pesquisadores e psicólogos descreveram alguns comportamentos que revelam como anda nossa “felicidade”…
São eles: “não é rancoroso ou ofensivo,está aberto a aprender coisas novas, tem muita humildade e paciência, não registra pequenos aborrecimentos, não se irrita facilmente, faz exercícios de autocuidado, sorri prontamente, vai com o fluxo, não faz jogos, pratica a compaixão, dá e recebe sem tormento, não é vítima, é sempre grato, não é mesquinho com a felicidade deles, gosta de relacionamentos saudáveis, é feliz por outras pessoas, possui uma rede de suporte saudável, vive com significado e propósito”.
Usando as redes sociais como laboratório, e baseando nesses comportamentos, já perceberíamos que grande parte das pessoas é infeliz. Afinal, é só olhar os comentários, a maioria não tem paciência, é melindrosa,...Enfim. 

Pesquisadores também sugerem que a felicidade pode melhorar nossa saúde física; “sentimentos satisfação parecem beneficiar a saúde cardiovascular, o sistema imunológico, os níveis de inflamação e a pressão arterial, entre outras coisas.” 

Eu me pergunto: a felicidade promove a saúde ou a saúde promove a felicidade? Creio que ambas colaboram uma com a outra. Mas segundo a ciência mesmo que a pessoa pratique exercícios físicos (onde é comprovadamente benéfico a saúde), se ela fizer isso com mau humor, seu corpo reagirá liberando cortisol (entre outros hormônios que “danificam”). Ou seja, cuidar da saúde precisa ser uma atividade praticada em amor, com consciência e pra isso, é preciso uma mudança de mentalidade. 

A Neurociência descobriu que o prazer (alimento, prazer sexual, até os de ordem superior, por exemplo, prazeres monetários, médicos e altruístas) "não é apenas uma sensação ou pensamento, mas um resultado da atividade cerebral." 
Acho complicado estabelecermos um conceito objetivo sobre felicidade, até porque é algo que envolve a singularidade de cada um, o propósito de cada um. E acredito que seja um estilo de vida e não algo factual. Tipo, não dá pra dizer se somos felizes ou não só porque tivemos um dia ruim ou se estamos passando por um momento de deserto. Esses momentos fazem parte do todo da vida. Toda pessoa feliz tem seus dias ruins e tá tudo bem! 

O problema é que nós criamos uma referência de felicidade e o que não se encaixa naquilo, descartamos. Tivemos um momento feliz e queremos aquele momento novamente, e a cada acontecimento comparamos. Só que a vida é como um rio, não se passa novamente. Cada momento é único, promove algo único dentro da gente.
 Aquela alegria que você sentiu em determinado ponto, foi em dada circustância, em tal local, companhia… E a gente associa a alegria com essas variáveis e passamos a depender delas. Cada momento de felicidade tem uma "roupagem". 


Pesquisas mostram que grande parte da felicidade está sob controle pessoal. 

E TEM A VER TAMBÉM COM CUMPRIR SEU PROPÓSITO. E isso não quer dizer que seja algo notório, público. Às vezes seu propósito é dar suporte pra alguém. (Arão e Ur)
. 
Não diminua seu propósito porque aparentemente ele não tem “audiência” ou porque você acha que ele toca apenas UMA pessoa. Talvez seu propósito seja tocar meia dúzia de pessoas e se você faz isso, pronto, você cumpriu! E há pessoas que tem um contato com um público maior mas usam de forma equivocada, baseadas em suas vaidades. Enfim… 
FELICIDADE é um trabalho interno. 
A Palavra de Deus diz que “o Reino de Deus está DENTRO DE NÓS” e a felicidade faz parte desse reino. Uma experiência externa pode satisfazê-lo se houver a mesma realidade dentro de você. Por isso vemos pessoas que têm tudo, mas vivem insatisfeitas. 
O problema é que queremos mudar as coisas por fora (a casa, o cônjuge, o trabalho…) sem antes mudarmos por dentro, sem termos uma realidade dentro. 
O filósofo romano Marco Aurélio disse: “nossa vida é aquilo que nossos pensamentos fizeram dela.” Por isso que muitas vezes temos que gerenciar emoções através do monitoramento de nossos pensamentos e até mesmo obediência ao que Deus diz.
 Não estou dizendo que seja fácil e, fique tranqüilo, isso não nos torna robôs.

Há os dias de luto, há o dia mau. Mas a palavra de Deus diz que a alegria vem pela manhã. 
Respeite seu momento de dor mas não o prolongue nem o idolatre.

Deus nos deu essa capacidade, nosso cérebro tem essa estrutura que nos permite disciplinar pensamentos ruins.
 
“Às vezes nossa maior demonstração de fé é eu me alegrar quando isso é a última coisa que sinto vontade no mundo”._Bill Johnson.

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