Ela tinha a terrível mania de procurar beleza em qualquer lugar,
nobreza em qualquer olhar...
Quando alguém agia de forma leviana, ela escolhia ver como lição,
se recusava a perceber a mesquinhez daquele coração.
Mas não tem jeito. Os fatos revelam tudo.
As atitudes se sobrepõem ao discurso.
As palavras se perdem no vento pois não tem o peso da realidade.
Palavras que só vêm com formas e sem vivência são leves feito pluma. E pluma só enfeita por um momento, logo se esvai, e assim a admiração pelo outro logo se vai.
Evapora.
Se ao menos virasse chuva novamente...
Se virasse realidade.
Se a beleza fosse real, se a nobreza fosse consistente.
Mas, diante de tudo, não há muito o que fazer a não ser encarar os fatos.
Observar os atos.
E dizer adeus ao que não existiu para dar espaço ao que quer SER e não estar (de forma conveniente).
Porque o que é tem raiz, essência, e o que está, pode não estar amanhã.
Ah, menina...
Cuidado com essa mania de procurar beleza em qualquer lugar, isso pode te machucar.
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