Certa vez eu estava na mesa de um restaurante com algumas pessoas, e uma delas falou:
“Ah, eu sou muito “assim” (dando nome ao seu defeito), esse é meu jeito, meu temperamento”.
Aí a outra falou: “é, não precisa mudar, essa é você. Você precisa se amar”.
Nesse momento, por dentro eu revirei o olho como no emoji kkkkk…. Mas aí respirei fundo e fui para a Palavra.
Independente de “seu jeito” ou temperamento, há algo maior que precisa ser nossa referência.
Aparar arestas não faz de nós pessoas sem autenticidade, sem identidade. Pelo contrário, quando esse “galhos” são cortados é que conseguimos ver o fruto e assim a real identidade da árvore (no caso, nós).
“Ah, eu sou muito líder”. Minha querida (o), Jesus é Deus, Ele veio ao mundo e SE SUBMETEU. Não atropelou ninguém. Não tem essa!
"Ah, eu grito muito…”, então falta DOMÍNIO PRÓPRIO, que é um fruto do Espírito (leia Gálatas 5). E frutos do Espírito vêm a partir de um relacionamento com Jesus (Deus) e paralelo a isso, ao escolhermos tomar nossa cruz e deixar que esse fruto apareça.
Sim, o amor nos relacionamentos deve ser incondicional, mas isso não significa que devemos aceitar coisas tóxicas, atitudes grosseiras, indiferenças… E nem o outro é obrigado a aceitar nossas “loucuras”, usando essa justificativa de que “SOU ASSIM”.
Jesus sempre amou todo mundo, mas todos que O TOCARAM foram transformados.
Não estou dizendo que não temos que ter paciência com as “doenças” dos outros. Estou NOS colocando como os doentes de algumas situações e quero estimula-lo(a) a se permitir ser transformado.
Todo temperamento, personalidade, pode ser submetido ao caráter, e personalidade de Cristo.
Cristianismo sem transformação diária vira mera religião (no sentido de filosofia), e não foi isso que JESUS veio nos propor.
Por nós.
Para nós.
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