"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Carta de Adeus.
Desculpe, meu bem...
Eu acredito no seu amor, acredito mesmo.
Mas não sei viver uma relação cheia de tensão. Eu sei, a gente tem muito tesão também,e isso sempre foi incrível!
Mas não gosto da tensão sobre o que posso ou não falar, gosto da liberdade de poder confidenciar tudo (ou quase tudo), da liberdade da sinceridade.
A tensão amarra, prende. Prende o ar, prende os pés...e a gente fica sem poder respirar, sem poder voar.
E você sabe, eu gosto de voar!
Se você decidisse voar também...
Eu sei, não precisa repetir, sei que me ama. Mas é um amor-menino ainda.
Um amor que está na fase do "é meu". E eu já estou um pouco crescida pra isso.
E embora eu fosse sua, eu também ME pertenço. Você não quer me dividir nem comigo!
Porque essa sou eu, alguém que ama gente, e se preciso for, mudo minha rotina por me importar com gente.
Ah você sabe que eu me importava com "a gente " também, aliás, a maior parte do tempo era só a gente.
Mas mesmo eu conversando, tentando te falar que isso estava me matando você não mudou.
Me disse mil palavras lindas (que sempre amei ouvir de você), cuidava de mim, mas quando o assunto era o equilíbrio da relação... você pedia desculpas mas não mudava.
Desculpe, meu bem...mas minha paciência chegou ao fim.Não é questão de não te querer mais, é que está me pesando demais.
E não me julgue, há casos e casos. Nosso caso não é de uma relação leve, onde mesmo que haja discordância, nos amamos demais.
Nosso caso é, diante de um mundo tão incrível, você quer me guardar numa caixa. E em caixa não sei viver.
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