"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Amanhã encaro a verdade, hoje me deixe. Só hoje.
É estranho.
Antes alguém te despertava amor, hoje temor.
Antes você desejava falar com ele, hoje embora deseje, tem medo de falar com ele.
Não, não podem caber pessoas tão distintas dentro de uma.
Um deles está mentindo. Ou o que despertava amor nunca existiu, ou o que desperta medo é um 'falsário'.
Prefiro acreditar na segunda hipótese.
É, a gente nunca quer acreditar que nos enganamos tanto a respeito de alguém.
Afinal, isso coloca em dúvida nossa capacidade de avaliar, de ler pessoas... Isso mostra nossa ingenuidade.
E ingenuidade é algo inaceitável para a maioria nos dias de hoje.
Reconhecer esse erro grotesco (ingenuidade) até dói de tanta vergonha que sentimos.
Mas fazer o quê?!
Bom, como não estou a fim de sentir vergonha hoje, prefiro acreditar que a hipótese real é de que o que não existe é esse grosseiro que me desperta medo.
Mas já faço minha advertência: fugir da realidade não é saudável. E isso serve pra mim, diante dessa decisão de não querer acreditar nos atos insanos alheios.
Eu sei, sempre luto pela verdade, pra encararmos a realidade. Estou encarando. Levantei duas hipóteses. Estou apenas decidindo acreditar assim por uma questão de FÉ.
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Eterna e insana dualidade da alma...
ResponderExcluirEterna e insana dualidade da alma...
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