segunda-feira, 15 de julho de 2013

Nem tão de repente assim.


A vida é cheia de DE REPENTE.
De repente, nos apaixonamos.
De repente, decidimos viajar.
De repente, acontece!

Mas algumas coisas, talvez as mais cruciais, não se constroem e/ou
destroem num passe de mágica.
Não existe, PRA MIM, de repente "desamor".
Mas algumas pessoas insistem tanto pra que isso aconteça...
É tanto desdém, é tanta prepotência de achar que alguém "morre por ele/ela"...que
isso vai desconstruindo o castelo onde o amor residia.
E mesmo que a gente não queira, não dá mais.
Dia após dia, uma coisa cai, até que cai a admiração, o tesão, a risada...
E a gente olha pro chão e vê o sonho e o amor em pedaços, maltratados, pisados, desabrigados...
E DE REPENTE, a gente se vê no meio de entulhos.

E nessas horas nosso castelo virou ruína, a poeira escondeu o Sol, e não enxergamos muito bem
as coisas. E quando alguém dá-nos a mão, mesmo não sabendo quem é, mesmo não sendo a mão que imaginamos...nos agarramos a ela, porque precisamos sair dali.

A grande questão é que, passado um tempo, nos percebemos de mãos dadas com outra pessoa.
Sim, uma pessoa que nos faz bem, cuida de nós, mas não nos faz sonhar como antes, não desperta em nós a vontade de "viver feliz pra sempre" juntos. Ou até desperta vontade, mas não o suficiente para nos encorajar a tal passo.
E já não sabemos se isso é "amadurecer" ou "amargurecer".
Pra mim, essa mornidão nunca será maturidade, essa zona de conforto nunca será confortável. Pelo contrário, é meninice de não querer enfrentar o mundo sozinha, sem pegar na mão de ninguém.
O que fazer? Ué, EU pego na mão de Deus. O resto é com Ele.
Descansarei.

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