"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
São 3h da manhã.
Revejo fotos
Releio mensagens
Relembro de palavras trocadas por nós.
Não porque seja passado, apenas porque mesmo presente, merece 'replay'.
Penso na vontade de um ser a metade do outro, ou melhor, o encaixe inteiro do outro...
Vontade realizada.
Penso nas coisas em comum, e na falta de coisas não comum.
Vejo as diferenças e me encanto ainda mais. Pois percebo que tenho muito o que aprender. E ainda posso ensinar.
As risadas ecoam dentro de mim.
O sentimento "sem nome" invade tudo.
Mas é o "sem nome" mais completo que já senti.
Sei que negociamos a felicidade "em prol" de um futuro mais racional.
Mas, pra mim, não há nada mais racional do que saber o que sinto, saber o caminho que temos que percorrer e ainda assim escolher ficar ao seu lado.
Não se preocupe pensando que ajo pela emoção. Não! A emoção me motiva, óbvio, mas com o tempo a gente aprende a usá-la junto com a razão. Elas juntas fazem loucuras saudáveis e admiráveis! Muito mais do que a razão pode supor.
Sei que falei que não ia ligar, mas...são quase 3h da manhã e você ainda não me deu 'boa noite'.
É que...minha educação não me permite me ausentar sem me despedir daquele que mora dentro de mim.
Sei que você decidiu por nós, mas você não foi embora daqui de casa, de minha morada.
Não posso ignorá-lo.
A falta que você me faz é humanamente insuportável.
Tão tarde e eu continuo me perguntando se você pensa em mim, se eu existo mesmo pra você.
A questão não é só você, mas é o meu pedaço que ficou no seu coração, é o meu eu que você levou. Aí, sinto falta de você, e de mim.
São 3h da manhã e eu preciso de você pra me abraçar enquanto durmo, pra eu amá-lo enquanto você sonha, ...para sonharmos enquanto vivemos...E para vivermos. Assim: no plural.
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