Não sei se por instinto de sobrevivência ou por pura poesia, minha imaginação criou uma casa para que você possa habitar.
E nos dias que não te vejo, não falo com você como eu gostaria, recorro à sua casa aqui dentro pra aliviar a saudade.
E lá te vejo, te ouço e quase te sinto.
Confesso que o "quase sentir" me causa uma mistura de sentimentos. Acalma e ao mesmo tempo desperta.
Quando acalma, penso que ter uma casa sua dentro de mim foi uma atitude de meu instinto de sobrevivência.
Não que eu dependa disso para viver, mas com você habitando aqui dentro, a vida fica mais gostosa, mais convidativa...
Mas quando esse "quase sentir" me desperta... Vira poesia. E quando a poesia escancara a falta, às vezes, dói.
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