A Cruz parece um paradoxo quando queremos entender o amor a partir de uma lógica humana, firmada na meritocracia.
O mundo espiritual tem outras leis. É "o amor que cobre multidão de pecados".
Mas isso não significa que o pecado pode ser abraçado por nós. Isso apenas revela que nosso pecado é menor que o Amor de Deus.
Cada vez que erro (peco), consigo ver Jesus escrevendo no chão e ouço o barulho das pedras caindo (como na história bíblica entitulada "a mulher adúltera).
Cada vez que vivo aquela realidade que Paulo fala, " o bem que eu quero fazer não faço "; vejo uma nova face da Graça de Deus. E Ele me dizendo : "nunca foi porque você é santa, certinha ou qualquer outra coisa. Sempre foi por causa do sangue de Jesus".
Percebo cada vez mais que , quanto mais nos firmamos em nossa justiça própria, mais distante ficamos da Graça. Aí, cada erro vira condenação.
Lembram da história do Fariseu e Publicano?
Enquanto o fariseu "arrotava" aos 4 cantos sua "santidade", o publicano batia no peito pedindo misericórdia. E quem foi "aprovado" por Deus foi o Publicano.
Repito. Não estou dizendo que a Graça nos apresenta um estilo de vida de pecado gratuito. Apenas reforço que a Graça vai muito além de nossos erros e acertos.
Que possamos fazer de um erro, uma nova oportunidade de conhecer a Graça do Pai.
O pecado quer nos gritar "vc é pecador". O Amor de Deus nos diz: "sim, vc é falho, e foi exatamente por isso que Jesus se sacrificou, pois ninguém pode salvar a si mesmo, por mais incríveis suas obras sejam".
É interessante o quanto um erro nosso, um pecado cometido, revela um outro pecado : o orgulho de nossa santidade ou a justiça própria.
Para nós.
Por nós.
Beijos
Com Amor...
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