Quase me sinto acusada por expor algo tão forte assim!
Tanto tempo sem falar de emoções por aqui que parece complicado demais expressá-las.
Fico tentando achar o início, mas não acho.
Onde começou? Quando esse sentimento entrou que só percebi agora?
De repente a chave muda. De repente nosso coração se abre e nosso olhar desperta.
As diferenças continuam ali, os "defeitos" são visíveis, mas não são determinantes.
E a gente passa a enxergar o outro com mais misericórdia, com mais graça...
Um dia sem um contato que seja é calculado nos segundos, então 1 dia se torna 86.400 segundos de ausência!!!!
E a ausência do outro passa a doer. E o amor começa a querer escorrer pelo rosto.
Não é lágrima de tristeza, é de transbordar...
A falta do outro parece gritar e as horas parecem ter pesos multiplicados. Enquanto que a presença....
Ah, a presença do amado... A presença sussurra, acalma, para o tempo.
E o silêncio não constrange, pelo contrário, é totalmente preenchido pelos sentimentos.
É ilógico, quebra padrões que estabelecemos.
[não estou falando de passar por cima do amor próprio, estou falando de rever nossas filosofias humanas, reajustar para que o outro se encaixe].
E justamente por isso, nos assusta! E, de vez em quando, por causa do "medo do desconhecido, lutamos a todo custo para pegar as rédeas das emoções de volta. Só que amor não anda com rédeas.
E guiados pelo "receio de perder o controle", racionalizamos tentando secar a fonte do amor.
Mas Amor, AMOR mesmo, ahhhh....ele flui como as águas, e vai contornando os obstáculos.
Porque "O amor é PACIENTE, o amor é BONDOSO. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, NÃO PROCURA SEUS PRÓPRIOS INTERESSES, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo CRÊ, tudo ESPERA, TUDO suporta."
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