quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Minhas metades

-Não seja tão estúpida! Deixe de amá-lo
-Ah tá...E você não acha que já tentei?
-Todo mundo consegue, ué!
-Ou não, né?! Quem consegue, não era amor, era paixão. Ou simplesmente se negam...
-Que falta de amor próprio?!
-Você realmente acha isso? Eu acho o contrário! Acho que é tanto amor próprio que me recuso a me enganar, fingir, me trapacear. É um amor próprio tão genuíno que exige verdade, transparência.

Um comentário:

  1. Julinho da Adelaide certa vez escreveu em "O meu amor" : "o meu amor..." .
    Pode ser, um dia, quem sabe.
    Até a hora certa me contento com o sabor especial do ser apaixonado, calado, como quem ouve uma sinfonia, segundo Lulu.
    Ouça Lenine - Todas elas juntas num só ser.
    Não sei porquê, lembro de você.
    Beijo!

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