"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
E aqui estamos de novo.
Bom, meu amor, aqui estamos mais uma vez.
Quantas despedidas já tentamos... Uma mais fingida que a outra.
Me despedi de você, me despi de você. Te tirei por fora, mas por dentro você se recusa a sair.
Não nos veríamos mais, mas ainda te vejo.
Fingiríamos que não nos conhecemos (opção sua), e confesso, às vezes quase acredito.
Você disse que cortaria qualquer contato, mas aí está me lendo...Já até sei o que está pensando: "é curiosidade".
Não te julgo, pelo contrário, te entendo. Também tenho curiosidade de saber como você está, se ainda pensa em mim quando ouve uma música mais "alternativa", quando toma leite, quando olha para um jardim...., também tenho vontade de saber se pensa em mim quando fecha os olhos do rosto e abre o da alma... Mas como você mesmo deve estar dizendo..."é só curiosidade...."
Aham...Eu finjo que acredito e você também.
Mas eu sei que está aí tentando se achar em alguma vírgula de cada texto, tentando descobrir como estou, se te esqueci... E eu sei que, por mais que sejam histórias fictícias, você vai se achar nelas. Porque sempre falam de amor, e amor sempre lembra você, sempre lembra meus temas, sempre aborda o nós.
Mas calma, não o nós - você e eu- , mas o nós- plural de alguém.
E aí, a gente não se olha mais, mas se procura. Se procura no outro.... Eu sei, tão insano isso!
E quanto às histórias passadas, mas jamais ultrapassadas, que pareciam te descrever, fique tranquilo. Naquelas em que você se enxergar feio e mau, tudo não passava de invenção. Porque suas intervenções pra me ferir nunca adiantaram pra que eu deixasse de te amar.
Me feriram, claro, mas como aprendi : "o amor cobre multidão de pecados". E seu 'pecado' de me machucar se tornava desprezível por eu te amar. Então, eu te recriava com uma maldade intencional e assim te feria também, porque te ferindo eu me doía. E perdoar a mim mesma por machucar quem amo parecia um pouco mais complicado. Então, eu te complicava, me complicava.
Tudo em vão.
Deus me perdoava, me perdoa e não posso ir contra ELE. Por isso, me perdoava também.
Porque, você sabe, eu te amo como talvez nunca alguém vá te amar, mas ainda acima de você está meu Pai de Amor, meu Deus...ELE, sim, é meu Tudo. E é ELE quem me ensina esse amor que parece absurdo!
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Que linda prova de amor!!!
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