"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Meninice do amor.
A vida é muito engraçada, né?!
Um simples sentimento nos deixa tão embasbacado. E quando estamos diante da pessoa que desperta o tal sentimento, toda nossa maturidade vai pro chão. Ainda mais se ele tenta pegar na minha mão! (no meu caso).
E a gente marca um encontro e já planeja como reagir diante das possibilidades, o que responder diante das possíveis perguntas. Mas se ele vem com algo novo, inusitado....o planejamento da naturalidade vai por água abaixo. Ainda mais se esse "algo novo" for uma "denúncia" palpável contra você mesma, uma descoberta... Uma descoberta tipo...tipo o cara descobrir que você o ama!
Nesse momento toda meninice ressurge num piscar de olhos e a gente fica como se tivesse só vento na cabeça! Não consegue reagir, aliás, não pode reagir, e sem permissão para reagir naturalmente e gritar tudo que sente, a cabeça enche de mais vento ainda! E a gente fica boba, passada, estacionada, assistindo o encontro, e depois que passa quer falar tudo, fazer tudo! Enquanto no momento em que você está lá diante do grande amor de sua vida, você mal consegue encara-lo de tanta vergonha. Coisa de criança que quer fugir do que sente (e como eu quis fugir! Só Deus sabe!)! Coisa de criança que tem medo de mais uma rejeição, tem medo de ter que engolir mais um NÃO. E pra não ter que passar por isso, a gente não olha, não enfrenta. Quanta covardia! Até ontem eu era tão madura e corajosa. Hoje me sobrou uma menina covarde!
Por isso que falo que a vida é engraçada. Esse caminhar da vida, essa coisa de um dia a gente ser forte e no outro tão frágil. Acho que só me enganei quando falei que era um sentimento simples. Simples, o amor?Será?
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Será???
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