terça-feira, 26 de junho de 2012

Ahh o cara...

Já fazia muito tempo que ela cultivava todo aquele amor. Era loucura e ela sabia disso. Liz sempre teve apego ao improvável. Tolice? Talvez. Mas aquele turbilhão de coisas que ela sentia por ele a deixava viva. Talvez por isso ela o mantinha.
Pretendentes nunca lhe faltaram mas ninguém com tamanha força para apagar aquele amor que ela guardava por outro. O tal, dono do amor, não sabia mas ele havia conseguido algo que ninguém havia conseguido. Ele tinha conseguido conquistar Liz sem que ela percebesse. Nossa, como o coração dela era fechado! Sempre foi!
Outro dia surgiu um cara muito querido e desejável, Liz tentou, mas o cara sabia do tal amor de Liz. Ainda assim ele tentou, persistiu,...até que um dia ele incrivelmente disse: "Patinha (era o jeito que ele a chamava), mesmo que eu queira me casar com você, como quero, não posso fazer isso. Mesmo que você negue, ainda ama aquele cara...". Assim mais um pretendente se foi. Liz nem sabia o que dizer ou pensar, ela ainda amava  "seu amor", era fatalmente visível.
Então, um dia eles se encontraram. Ela queria saber um monte de coisas, fazer várias perguntas, mas foi tão covarde quanto ele. Ela tinha medo das respostas, tinha medo de escutar coisas piores do que já tinha ouvido (mesmo não sendo ditas,coisas apenas percebidas pelas escolhas e reações dele). Não soube perguntar, e quando ele perguntava, ela não soube responder (ela já havia se mostrado demais erroneamente).
Como foi o encontro? Não me pergunte como foi. Não consegui ver. Liz não me contou e o cara...ahhh o cara!

Um comentário:

  1. Ah Liz.... Quando conectividade acaba mesmo que o amor continue é sinal de seguir em frente!
    Nunca conheci um amor como o seu e o cara, ah o cara... Ele te ensinou a amar Liz para que vc possa amar o mundo!

    ResponderExcluir