"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Depoimento
Minha irmã sempre foi uma metade e eu, outra.
Eu era sentimento, ela pensamento.
Eu, emoção; ela, razão.
Eu, social; ela, individual.
Onde eu era fraca, ela era forte.
Nos completávamos até na memória! Eu ficava com os números(datas, tels, placas), ela ficava com a fisionomia.
Quando saíamos e alguém vinha conversar comigo, eu conversava mesmo que não me lembrasse quem era (afinal, eu era a parte social).Mas ela quase sempre tinha que me dizer depois se eu conhecia ou não tal pessoa e de onde.
Aí depois de 'grande', de "adulta"(19 anos) fui seguir meu caminho e me mudei de cidade. E a parte mais estranha de tudo foi andar por aí pela metade.
Mas...como sobreviver é preciso...tratei de desenvolver meu outro lado.
Sabe que até hoje eu me embanano toda com essas coisas novas...com esse negócio de ser racional e ao mesmo tempo emocional...É bem difícil isso! Não cheguei ao equilíbrio ainda.
Ser individual com amizades e ao mesmo tempo social, eu já consigo!
Mas essa coisa de ter que pontuar, ...me perco toda! Quando tenho que decidir algo importante, algo emocional então...vez ou outra me espalho no chão.
Fico aqui pensando no filho único, coitado, que é obrigado a ser inteiro desde cedo.
Não deve ser fácil...
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Rê é incrivel...vc descrever eu e a taty...claro tirando a parte de morar em outro lugar...mas depois que ela casou me senti um pouco assim...mas é assim msm..só me lembro de fisionomias...nunca de datas e numeros até minhas senhas ela que lembra...é incrivel...
ResponderExcluirKKKKK....
ResponderExcluirvc de fato me surpreende...
Dê meu abraço a sua irmã...
ResponderExcluirÓtimo o texto, amo as duas! Bjos
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