sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O vento leva...sempre leva.


Quando chegam essas datas comemorativas elas nunca chegam sozinhas, nunca chegam como simplesmente como mais um dia.
Chegam com uma lista de chamada, buscando cada pessoa amada pra estar perto mesmo de longe. E temos vontade de ver quem amamos, ligar, mandar carta, mensagem ...um 'oi' que seja só pra falar que estamos ali cuidando de longe (ou como nos é permitido).
 E é maravilhoso fazer isso, poder expressar sem medo do espelho, sem medo do que o outro vá pensar ...sem ter receio de que alguém possa te achar maluca só porque você a quer bem, ou só porque você a quer...
Mas e quando não podemos fazer isso?! Quando não nos permitem, pelos motivos mais irracionais possíveis?! É...porque tem gente que não gosta de sentir-se amado. Estranho isso. Eu acho ótimo ser amada! Talvez porque as coisas aqui dentro esteja resolvidas, e se alguém me ama e não posso correspondê-lo, lhe permito me amar com a consciência tranquila, porque posso ser fraca em um monte de coisas mas ao menos tenho coragem de assumir cada vírgula que sinto.
Enfim, mas o que fazer nesses casos onde nos é decretado a "NÃO EXPRESSÃO"? Me resta chorar. Não por sentir-me "coitada", largada, burra...(é, talvez burra). Mas choro porque dói mesmo, não tem como negar.
Mas lágrima de amor logo seca, e da água salgada resta o sal, que vira poeira de amor e o vento se encarrega de levar ao destinatário.
Se ele vai sentir?! Isso já é uma questão de estar VIVO. Se ele estiver respirando e sentindo o ar de verdade, vai perceber que algo mudou.

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