sábado, 24 de junho de 2017

Pare e olhe sem pressa.

Olhe. Pare e olhe de novo. 
Demore-se no olhar. Isso é contemplação. 
Observe os processos por detrás de cada coisa. 
Faça isso diante da natureza, há muito o que aprender com ela. 

É isso que costumo fazer com pessoas também: olhar além. 
Quando alguém age de uma forma que eu não esperava, procuro não condena-la dentro de mim. 
Tento enxergar qual foi o caminho que ela percorreu pra chegar a agir daquela forma. 
Não estou falando pra justificar erros, apenas pra olhar com mais leveza e profundidade. 

Quando alguém age com "certa frieza", às vezes percebo quanto receio ele(a) tem de ser visto, enxergado, desvendado...Quanto receio tem de ser amado (ainda que esse seja seu maior desejo)! 
Às vezes percebo que todo aquele distanciamento que é visto como grosseria por mim, é uma forma "sensata" pra ele, naquele momento. Sim, NAQUELE MOMENTO, pois as coisas mudam (graças a Deus!). 
E é bom acompanharmos as mudanças dentro de nós. 
Por um período o mais sensato a se fazer é manter-se distante (pois o processo de cura interna está no início). Mas depois, pra a nova fase que estamos passando, outro tipo de postura é necessária. 

"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino." 

Aceite sua transformação e a transformação do outro (se for pra melhor, claro). 
Estimule-se sempre a ir contra o tempo. Pare e observe o outro. 
Mas observe com a lente do amor. 
Não se apresse em "matar" pessoas dentro de si. Seu coração não é cemitério pra guardar gente morta. 
Não nos apressemos em condena-las dentro de nós. Nosso coração precisa estar livre de condenações para ser leve, ser livre! 

Beijos 
Com Amor...

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