"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Ah Manoel...
Um de meus poetas favoritos morreu: MANOEL DE BARROS.
Aquele que brincava com as palavras feito menino!
Aquele que queria reinventar o homem usando borboletas...
Aquele que era como água que corria entre as pedras...
Aquele que, quando criança, era ave...
É estranho falar que ele morreu porque poeta não morre.
O coração parou de bater? Também não. Coração de poeta 'é coletivo', bate com a gente e é pra sempre.
Parou de respirar. É...acho que é isso. Mas continua sendo ar de muita gente, inspiração de quem faz arte, e expiração de quem não sabe fazer a arte mas quer se expressar por ela.
Mais um amor se foi. Ele, que era ave quando criança, voltou a ser. Voou para um lugar mais alto...
Ah Manoel...eu te amava e você nem sabia. Mas mesmo assim me sentia correspondida.
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