quinta-feira, 23 de outubro de 2014

De novo o esbarrão.


Que saudades que eu estava de te ter
Essa ausência estava me fazendo morrer
Não morte 'dramática', apenas poética.

Mas eu sabia! Sabia, meu amor
Que a gente iria se reencontrar
É o Amor, não tem como lutar!

Que saudade que eu tinha do seu beijo
Nunca me esqueci, o único capaz de me isolar do mundo.
E mesmo você me guardando tão fundo
O destino tinha esse desejo.
Qual? De ver-nos enlaçados, de costas para os passados (meu e seu).
Nosso ontem (juntos) já é história. E as coisas boas ficaram na memória.
O que temos agora é presente (dádiva), presente (tempo) e futuro!

Sim, eu disse que já não te amava mais. E era verdade.
Não mais como antes. Por um tempo você me causava um "branco" na mente e coração.
Não era fingimento, era o que se passava dentro de mim.
Mas Deus, acredito, que não quis assim.
E desse repetido esbarrão do “acaso” acabei me apaixonando novamente pela mesma pessoa.
Minto. Não é paixão. É um "estado superior", além.
Paixão não corresponde ao que sinto.
Amor?! Amor talvez seja um nome que não caiba. Pelo menos, não nas dimensões de mercado que fizeram do amor.
O mundo moderno e descartável julgaria se soubesse.
Como pode amar alguém tão imperfeito?_pergunta-me.
Respondo-te: aprendi a amar olhando-me no espelho.
Se me aceito, te aceito. Se me amo, te amo.
E é esse amor que nos aperfeiçoa.

De repente, o sino da igreja SOA.
Casamo-nos.

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