"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Sem ar.
Às vezes parece que o futuro te pressiona, me pressiona.
Parece que ele sai de seu devido lugar e tenta invadir o presente.
Nessas horas, muito mais que uma vontade, vem uma NECESSIDADE de acertar.
Não posso errar de novo.
Agir pela razão parece até uma sensata decisão. Mas, por mais que a razão veja, ela não sente.
E, muitas vezes, o que nos livra, o que nos ilumina é o instinto (quase extinto pelo pensamento lógico).
Muitas vezes, pra quem tem Fé e vive guiado por ELE, a razão é traiçoeira, medíocre e manipuladora.
E eu continuo me questionando: "como as pessoas conseguem viver assim? Será que eu sou esquisita? Ou eles que são covardes?"
E mesmo que o Futuro me cerque, me pressione, não dá.
Parece até legal. Na verdade, é até legal. Prático. Parece calmo, tudo sob controle. Eu no controle.
Se ele for embora...tudo bem. Se ele ficar...tudo bem também.
A razão nos deixa indiferentes, anestesiados. Não sentimos dor, nem euforia potente.
A dor, a angústia, o 'querer voltar onde errou' fica ali escondido. Isso é latente de quem decidiu abrir mão do coração inteiro.
Não é que não tenha coração, é que apenas uma parte está ali. .
Essa mornidão e insensibilidade me sufocam. Fico sem ar.
E eu, muito mais do que ar pra respirar, eu preciso de ar pra voar, preciso do vento pra me sustentar.
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