"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
terça-feira, 10 de setembro de 2013
No cinema.
Lá estavam no cinema, Nina e Bruno. Parecia o primeiro encontro.
Bruno, homem maduro, todo seguro, mostrava-se tenso, respiração alterada, mãos inquietas.
Nina estava tranquila, olhando firmemente a tela do cinema, fingia não perceber o nervosismo dele. Achava engraçada essa reação, achava uma reação genuína, de gente pura que estava completamente ali presente. Tão ali que não sabia pra onde fugir. As mãos que não paravam, a perna balançando, nem a respiração funda conseguia ser caminho de fuga.
O filme bom ajudou Bruno a se desligar um pouco. Um pouco.
O ar condicionado gelado aproximou-os um pouco mais.
É...Cinema sempre foi e sempre será a estratégia dos românticos.
Aquele clima fictício inspira e dá coragem.
O escuro esconde a insegurança. As poltronas aproximam.
Tudo colabora para que o beijo final quase faça parte dos créditos que encerram a sessão.
The End.
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