"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Reinventar é preciso.
Sabe, fico relendo meus textos e vendo o quanto amei /amo alguém gratuitamente.
Do meio de 2010 pra cá são todos os textos praticamente dele, inspirados nele. É amor. Eu sei que é.
Eu sei que pensam que ele não merece. Mas quem disse que a gente ama por mérito?
Amor desperdiçado? Acredito que não. Esse amor deve ter feito bem pra ele, deve fazer bem pra sempre. E tomara que faça!
E pra mim? Ué...Dou amor porque é o que tenho pra dar, porque é o que recebo gratuitamente do Pai (Deus) e de tanta gente!
Amor saudável não pode fazer mal.
Não, não me acho tão corajosa por escrever tanto pra ele, até porque só fui contar-lhe muito tempo depois. E ele não é um leitor assíduo. Minha vida pouco lhe interessa (triste constatação).
Eu não escrevia (ou escrevo) por ter coragem. Escrevo por NECESSIDADE.
Eu preciso desaguar em algum lugar. E ainda bem por esse lugar!
Escrevo aqui não para expor (embora muitas vezes exponha, porque nem sempre invento contos. Simplesmente conto.)
Escrevo porque me ajuda a pensar, descarregar tanto amor, aliviar...e pelo menos aqui posso sonhar.
Mas uma hora os pés se cansam de ficar de pé esperando... A mão se cansa de procurar e não achar.
Uma hora os olhos se cansam de não ver, os ouvidos se cansam do silêncio.
Uma hora a boca seca de tanto chamar.
Uma hora o corpo não resisti, desiste.
Uma hora a mente cansa de inventar justificativas para a ausência. Ele não quis.
A imaginação cansa de imaginar apenas...
Ele não está. E acho que nunca esteve. Talvez ele nem exista.
Mas diante de tanto cansaço. A gente tem que aprender a continuar.
A gente tem que inventar um lugar pra guardar o amor, e inventar mais outro lugar para que nasça um novo amor. E já que tentar não consigo mais.... A gente tem que inventar, se reinventar...
No meu caso Rê-inventar.
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