Vez ou outra a razão quer comparar. Mas a razão não sabe das coisas.
Aliás, ela sabe de COISAS e não de coração.
E ela diz : "ele não é assim como o fulano, ele não gosta disso ou daquilo...".
E às vezes a gente quase cai.
Por exemplo, uma observação que pra mim sempre foi primordial: ele não é músico. Sempre gostei de músicos, porque a ideia de ter alguém do meu lado que fosse desafinado já me deixava irritada.
E de repente me vi questionando isso: "ele não é músico."
Aí eu me respondi: "não, não é. Mas ele tem inúmeras outras qualidades, e dentre elas a maior, ele me quer. Ele sonha comigo. Ele perde o sono por mim. E ele me diz essas coisas. Ele não joga, ele SE joga. Ele não esconde o que pensa. Não esconde os medos. Me pergunta, me ouve, me responde...não se ausenta. Ele muda a rotina dele por mim, muda os planos...Não, ele não se anula, apenas se adapta."
E diante de tudo isso, meu desejo de que "música" fosse algo em comum se torna pequeno.
E não adianta, só tem UM "exemplar" de cada. UM não é o outro e é estúpido querer que seja. E ainda bem por isso! Porque querer isso implicaria no "outro" ter os mesmos defeitos do "um"...e pular do barco.
Aí eu não aguentaria.
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