Muitas vezes me perguntei "COMO PROSSEGUIR?"
Continuar o percurso do jeito que eu não imaginava era tão difícil, dar o próximo passo parecia impossível.
Mas descobri que não era impossível, eu apenas estava respeitando o MEU tempo.
Respeitando-me até meu último fôlego. Planando, mesmo sem forças, até perceber que debaixo de mim já havia algo que me sustentaria e não me machucaria tanto.
Acredito, hoje acredito, que dei meu abraço de despedida. Foi tão gostoso, tão aconchegante...apesar de denso e contido. Um abraço com um tanto de coisas dentro: alegria, satisfação em rever, saudades por 'não ser', temor por perder...Nunca é fácil perder. Perder o outro, perder a esperança, perder o jogo, perder-se.
E agora a estranheza me faz uma visita. Não sei o que pensar, o que sentir, o que falar ou o que não falar.
Talvez seja a hora de dizer ADEUS. À Deus.
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