As muitas possibilidades causam dúvidas, receio de fazer a escolha errada. Apesar de que, pra ela, qualquer escolha que não fosse a que pulsava em seu coração seria precipitada. Mas não dava mais pra esperar.
1 ano.
Abriu o coração. Coração aberto mas ocupado não adianta muita coisa. Mas ela abriu o coração pra que o "ocupante" se manifestasse, ou saísse ou assumisse.
Conheceu sem querer alguém especial. Dia após dia ela falava em voz alta, para sua alma ouvir, que ele era uma boa pessoa, que a desejava, a queria, a amava. Mas, por enquanto, ela ainda não o amava. Se esforçava, mas a palavra amor estava entrelaçada ao possuidor de seu coração. Já não dava pra separar os dois, o amor e o amado. Eram o mesmo significado, a mesma significância...
E agora?
Poderia ela amar um outro alguém?
E ela tentava.
-Deixa-me cuidar de você?_o rapaz esforçado dizia.
-Você precisa ter paciência. Nunca escondi nada de você.
-É, eu sei. Eu sei dele (que você ainda gosta), sei do outro que te cerca...mas estou disposto a lutar por você, apenas permita-se...
-O que ocupa meu coração eu não o vejo há um tempo. O outro apenas me cerca e é muito querido, mas não temos nada. Aliás, desde que o "ocupante" sumiu que estou fechada. Você é a primeira pessoa que ...enfim...Não gosto de mentir nem enganar ninguém.
- Fique tranquila, eu estou ciente.
E ela tentava...
Pode ser que consiga esquecer o 'amado'. Pode ser que não.
Pode ser que o amado volte. Pode ser que não.
Pode ser que ela continue o amando...de longe. Pode ser que não.
Pode ser que o 'esforçado' a conquiste. Pode não ser.
Agora ela não sabia de quase nada. Apenas tentava...
Mas de uma coisa ela sabia, ela tinha que prosseguir.
Pode ser que o esforçado a conquiste... A idéia do pode ser na nossa vida é muito legal!
ResponderExcluir