Alguns dias ele me vem à memória...
Às vezes no dia nublado, outras nos dias de Sol.
Quando chove dentro de mim, penso na clareza dos pensamentos dele, e só de imaginar isso, a chuva cessa e vem a calmaria.
Quando há Sol dentro de mim, já o vejo acomodado, porque esses dias quentes são seu habitat.
Me pergunto, onde ele habita fora da memória?
Ele tem uma casa? Tem um lar fora das palavras?
Ou só existe enquanto ainda há poesia?
Talvez seja isso: ele é um amontoado de belas fotografias, rimas, e como não poderia faltar numa poesia, um hiato, um espaço em branco entre as estrofes.
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