Às vezes me acho estranha, muito estranha.
Fico pensando: será que sou eu ou é o mundo?
Será que 'essa' intimidade (física e emocional) é rotineira para as pessoas?
As pessoas são assim com qualquer um(a) e, na verdade, eu é que sou reservada demais?
Será que dá pra ter intimidade sem envolvimento?
Será que eu é que sou leal e fiel demais? Mas aí questiono novamente: há excesso para lealdade?
Será que tudo pode mesmo ser justificado pela relativização? Será que não há parâmetros?
De repente, meu mundo se enche de "serás".
Pareço ser um ponto de exclamação (!) cercado de interrogações (?).
Me sinto certeira num mundo de reticências, parênteses abertos, onde se relativiza tudo. E sendo assim, tudo é absolvido, não há culpados, são todos inocentes reféns de si.
Não, não quero condenar ninguém. Pelo contrário. Quero libertar.
Mas só há libertação se enxergarem-se presos.
Não, também não sou a única livre. Tenho minhas limitações.
Mas só sei que as tenho porque no meu mundo há valores (esquecido por muitos), no meu mundo há UM norte, um parâmetro: Cristo.
E ELE jamais usou de sua santidade, seu poder, seu amor, seu entendimento para justificar comportamentos equivocados. Aliás, Ele nunca precisou justificar nada. Foi homem e perfeito.
Eu sei, perfeitos não somos. Mas podemos melhorar, crescer, avançar sempre.
Mas só avançamos se pararmos de relativizar, justificar, e passarmos a reconhecer nossas falhas e MUDARMOS.
O apego ao orgulho, ao "meu jeito" não ajuda.
Nosso jeito, nossa singularidade é respeitada, mas seremos melhores se formos alinhados ao Pai (Deus).
Aumentemos nossa comunhão com o Pai, porque "o filho faz o que vê o Pai fazendo".
Veja-O.
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