"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
sábado, 3 de janeiro de 2015
Volte sempre.
Era bom tê-lo ali, escondido, no coração.
Não, não tenho nenhum apreço pela dor.
É que minha memória lembra apenas da sua doçura, aí preciso lembra-la do motivo que você está escondido.
Se tenho raiva? Não.
Mas confesso que acho estranho arranca-lo do coração, Amado.
Era amor. Sempre foi.
De repente você se foi.
O amor ficou te procurando. Agoniado, cansado e mal tratado, o amor também se foi.
Ele não morreu. Não fingiu. Não deixou de existir. Apenas foi embora.
Por mais que o amor exista, ele sabe de sua essência, e ele se ama também.
Sim, o Amor se ama. Então ele vai embora para que não o destruam.
Me lembro como se fosse ontem, e acho que foi ontem mesmo, ver o Amor chorando por ser incompreendido.
-Não se entristeça, Amor. Mesmo que o amado não esteja presente, ter você foi uma experiência incrível. Senti-lo já é uma graça, uma dádiva. Não tenho medo de você. Mesmo que muitos te culpem e digam que o amor dói, eu sei que não é culpa sua. Não é o amor, não é você, são as pessoas que não sabem tê-lo. É a gente quem faz besteira. Vá em Paz e volte quando quiser.
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