segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A caminho da maturidade.

Provavelmente vc já deve ter ouvido falar em maturidade emocional. O que você tem com isso? Tudo.
Mas primeiro você precisa saber que não tem nada a ver com idade, tem a ver com nossa postura. Também não tem a ver com informação ou intelectualidade, tem a ver com prática, decisão. Afinal, eu posso muito bem saber todas as teorias, saber que devo agir "assim ou assado” mas se não o fizer nada adianta.
Mas qual a vantagem em desenvolvermos emocionalmente? TODAS!
A vida leve que sempre falo é possível quando decidimos avançar.
Como consegui-la? Algo que tenho aprendido ao longo dos anos (poucos para alguns) é olhar pra dentro, olhar pra mim, para as MINHAS atitudes e reações. E não para os outros, achando justificativas para tudo. Se a culpa é sempre do outro não mudamos, não crescemos, não desenvolvemos.
Por exemplo, se sinto ciúme procuro as razões. Muitas vezes o outro nem dá razões para isso, e às vezes até dá. Mas até onde isso pode me atingir? Até onde eu deixar.
Por que a insegurança? Vai resolver alguma coisa? Não. Vai é me fazer mal.
Se fico irritada à toa, por que isso? De onde vem isso? Será que não é uma irritação comigo mesma? E buscando as razões, as raízes de minhas reações posso molda-las, muda-las e ter domínio sobre minhas ações e reações.
Se o outro determina como agimos (SEMPRE) há algo ruim aí, falta-nos maturidade emocional.
Se o outro nos atinge também. As pessoas só fazem conosco aquilo que permitimos.
Eu sei que isso às vezes soa até desumano. Mas entenda e discirna o que estou dizendo.
Não estou dizendo que não sentimos dor, decepção e outras coisas. Sentimos mas numa dimensão muito menor e consciente. E também não significa que você se tornará uma pessoa fria, pelo contrário, será muito mais amável e paciente com os outros e consigo.

Ok. E quando não conseguimos nos enxergar?! Ihhhhh isso tem demais! Geralmente, a pessoa cheia de justiça própria não se enxerga. Até porque se enxergasse não se acharia um deus, perceberia seus próprios erros e julgaria menos.
Sintomas? Pessoas que se acham sempre certas, que o jeito dela é o certo. Sabe aquelas pessoas que acham que todo mundo deveria agir como ela e não como Deus diz? (no caso de cristãos, temos Cristo como referência). Aquelas pessoas que lêem as coisas (tipo essas que escrevi, ou palestras ou pregações) e logo pensam em fulano e não em si.
Como saber se estamos doentes (emocionalmente), se nos enxergamos ou não? Que tal perguntarmos para amigos, para aqueles que nos confrontam, que são verdadeiros (mesmo que doa um pouco)? Que tal perguntarmos para os que convivem com conosco (mãe, irmãos, pai, filhos) e não para os “amigos” bajuladores, aqueles que aplaudem nossas ‘babaquices’.
E olha, preparem-se para as respostas. Não justifique-as. Ouça, assimile, assuma.
Vai doer? Sim. Mas depois você verá o mundo com mais leveza.
O grande problema é que geralmente os cheios de justiça própria cercam-se de bajuladores que não querem gerar conflitos nos outros (nem crescimento, né?). E provavelmente, no final desse texto continuarão pensando que “o fulano” deveria ler.
Não, baby. Isso é pra mim e pra você.
E não se engane, o caminho para a maturidade é pra sempre. Sempre teremos que aprender e crescer!

Beijos
Com Amor...sempre.

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