"O que você fez de interessante na vida? Conte pra gente."_ perguntaram-me assim que entrei na sala da memória.
Sempre defendi e vou defender o "ARRISCAR-SE" e por causa disso muita gente acha que é porque sou forte.
Não, não é. É porque sou fraca em algumas coisas e reconheço minhas fraquezas, sendo assim, enfrento-as.
Firme e Forte? Mais firme do que forte. Firme no que creio, em Deus. Quanto a força...bom, deixe pra lá.
Minha sensibilidade aguçada poderia enfraquecer-me, mas prefiro usá-la em meu favor e busco aprender.
Aí ao me verem fazendo ou falando coisas que quase ninguém tem coragem, perguntam-me : "mas você não tem medo?"
Não tenho, mas sinto-o. Qual a diferença entre as duas "colocações"? Não o TENHO, ele não faz parte de mim, não caminha comigo. Apenas sinto-o vez ou outra. Mas nem tudo que sentimos é real ou verdeio, ne?! (enfim, isso daria outro texto).
Todas as vezes que viajei sozinha sem saber o que seria, como seria, tive um certo "medinho".
Todas as vezes que viajei sozinha sem saber o que seria, como seria, tive um certo "medinho".
Todas as vezes que mudei de cidade e eu me via completamente sozinha eu tive aquela pergunta "e agora?" martelando na minha cabeça.
Em relacionamentos então....Ihhhhhh aí que tive mesmo! Porque quando envolve o coração o risco é bem maior. Consertar um ego ferido, ou qualquer outra coisa é sossegado, mas um coração quebrado é complicado. E é complicado porque além da dor por ter sido quebrado, a gente sente dor quando vai juntar os cacos, quando vai colar e até depois de colado a cicatriz fica ali pra te lembrar quão idiota você foi.
E por que ainda assim defendo o "arriscar-se"? É simples, porque o medo não impede as quedas apenas, impede os vôos também.
Como eu disse, em vários momentos bate aquele 'frio na barriga' que fica querendo nos paralisar mas eu sempre tive a fé maior e mais forte, sempre prefiro enfrentá-lo. E isso é uma decisão, você também pode escolher pela fé.
Medo? Ahhh é só uma ilusão. Já enfrentei coisa pior. Já enfrentei gente má, gente sem coração.
Se me machucaram é porque sou uma sobrevivente nesse mundo egoísta e ainda tenho coração. E isso é uma grande vantagem!
Se me machucaram é porque sou uma sobrevivente nesse mundo egoísta e ainda tenho coração. E isso é uma grande vantagem!
Não estou dizendo pra você sair feito maluco(a)!
Não sentir paz é uma coisa (isso vem de Deus, é uma das formas Dele falar conosco, nos dando paz), mas medo é outra (isso vem da alma, das emoções).
Não sentir paz é uma coisa (isso vem de Deus, é uma das formas Dele falar conosco, nos dando paz), mas medo é outra (isso vem da alma, das emoções).
Sim, já me estabaquei no chão duas vezes. Uma por paixão, outra por amor. Nas duas acreditei que podia voar.
Saltei do alto da pedra mas a pessoa não saltou. E como estávamos de mãos dadas, se o outro não salta junto a queda é certa!
Quebrei a cara, o coração ficou só o pedaço e eu mal conseguia olhar pra cima pra ver de onde eu havia caído tamanha a dor que eu senti.
Quebrei a cara, o coração ficou só o pedaço e eu mal conseguia olhar pra cima pra ver de onde eu havia caído tamanha a dor que eu senti.
Uma dor que não dá pra explicar. Uma vergonha de mim mesma ao imaginar a cena: eu saltando e o cara lá de cima vendo tudo e rindo. Isso quando não tem uma platéia maior pensando "tolinha, acreditou".
Aí não basta doer por fora, dói por dentro também. Além dos outros cochicharem a seu respeito, dói ver que a maioria é incrédula.
Mas mesmo assim, prefiro ver minhas cicatrizes de uma vida corajosa do que ficar na platéia da vida.
E quanto aos que me feriram, fazer o quê?! Não posso mudar minha essência e parar de voar porque a maioria prefere ciscar.
Continuo acreditando no melhor do ser humano, no meu melhor também.
O medo vem por não conhecermos o amanhã, a insegurança do desconhecido. Mas isso é inútil.
Com ou sem medo não saberemos. O amanhã não nos pertence. Não sabemos nem mesmo COMO ou SE vamos acordar amanhã. Por isso defendo a ideia de "arriscar", de saltar pra conhecer o amor, de mudar o itinerário de vez em quando, de sair da rotina, do programável, do "seguro". Claro que isso não é motivo pra justificar uma malandragem. Entenda.
Confie em Deus e dê um passo de coragem, de fé.
Com ou sem medo não saberemos. O amanhã não nos pertence. Não sabemos nem mesmo COMO ou SE vamos acordar amanhã. Por isso defendo a ideia de "arriscar", de saltar pra conhecer o amor, de mudar o itinerário de vez em quando, de sair da rotina, do programável, do "seguro". Claro que isso não é motivo pra justificar uma malandragem. Entenda.
Confie em Deus e dê um passo de coragem, de fé.
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