"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
terça-feira, 6 de março de 2012
A dor da perda.
A dor da perda
Será que é invenção?
Será que é uma intervenção? Intervenção do orgulho por não possuir mais.
Não falo da perda no caso de morte
Falo da perda no caso...má sorte.
E questiono: até onde essas lágrimas têm motivo?
Mas de encarar a realidade, muitas vezes me esquivo.
E quando se perde o que nem era seu? Há algum direito nisso? Ao menos de chorar, indignar...
Indignar porque nem seu foi. Chorar porque 'não sendo' ele se foi.
A questão aqui é que meu sentimento de posse não era pela pessoa, pois encarando os fatos, cheguei a conclusão que pessoas não são "títulos de posse".
Meu sentimento de posse era por todo carinho que nasceu de mim, que nasceu a partir dele (por ele)...que nasceu DESSE ENCONTRO.
A dor que me permito então, é a dor de perder essa coisa boa, esse amor, essa ternura...É de vê-la já de costas, indo embora, sem sequer olhar pra trás.
É como se um filho renegasse sua mãe. E aquele carinho me abandona. Pois alguns sentimentos se recusam a viver com os "pais separados". E se o pai vai, leva o filho do Encontro, do ENCANTO.
É isso, é a dor do abandono.
Não da pessoa, mas do que nasceu do ENCONTRO.
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Como sempre, ótimo texto! Bela observação sobre o sentimento de posse! Você é linda e sensível! Raro hoje em dia! ;* Pizinha do meu coração, parabéns por mais esse presente que você nos dá ao criar!
ResponderExcluirLindo!!! beijos!
ResponderExcluirTriste isso...
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