terça-feira, 4 de outubro de 2011

E a chuva me chamava...



E essa chuva me chamando pra ir com ela pra um lugar qualquer?!
Foi por isso que hoje ao acordar eu logo quis me derramar. Eu precisava me desmanchar para a chuva me levar.
A chuva doce precisava de minhas lágrimas salgadas. Meu sal precisava daquela doçura.
O encontro estava marcado. O celestial com o humano. O divino com o sua criação.
E o mais interessante é que essa noite eu havia sonhado com esse encontro. Era o convite!
Quanta delicadeza de meu amado me mandar um convite durante a madrugada!!!
E ela veio aos poucos, mas exibia um espetáculo de luzes e som...
Eu não tive medo, não me assustei, me sentei na grama e esperei.
Eu chovia e o Céu chovia. Eu expulsava o sal excessivo que estava me corroendo, e o Céu jogava sua água pura. Eu me esvaziava, e a CHUVA me enchia.
Tempos depois, eu já encharcada de "ambas as chuvas", de maquiagem escorrendo, de alma borrada, me levantei ainda sem forças mas disposta e cheia de doçura.

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