"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Desamarro.
Era pra ser só um amor de verão? Não me avisaram, não.
Ele pegou na minha mão, sim na minha mão!
Eu firmei o corpo pra não parecer boba demais.
Ficar trêmula diante dele? Jamais!
Parecer apaixonada não podia mais!
Agora era uma questão de desamarrar o coração
Mas sabe como é, né, o peito da gente se acostuma e logo disse NÃO.
Fingi que não ouvi.
Puxei a cordinha, desfiz o laço. Agora não pode nem mais um AMASSO!
Essa que é a parte chata, negar ao corpo a única coisa que o basta.
Pegamos na mão, fizemos uma oração.
É assim que tem que ser: começar e/ou terminar com a benção de Deus.
Mesmo que não sejam esses os desejos meus.
Deus sabe. ELE sempre sabe!
"O futuro a Deus pertence" já diz o ditado.
O que não posso mais é ficar com o coração atado.
Por isso, não tem mais laço, não tem mais nó, não tem mais corda!
E antes que não sobrasse coração também, despejei PAZ até a borda.
Agora, de coração solto, paz transbordando, continuo caminhando.
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