sábado, 25 de dezembro de 2010

Qual nome disso?


Fechos os olhos
Lembro de cada momento e percebo que, em nenhum, falta alguma coisa.
É tudo completo.
Tento dar nome ao que sinto, mas rastrear um sentimento assim não é lá coisa muito fácil.
Novidade na alma resulta numa razão fugitiva.
Temo usar a palavra Amor, pois pra mim, é uma palavra que assusta.
Mas também não é só paixão.
O nome dessa loucura não sei dizer não.

Quando temos muito o que falar
Não há muito o que fazer e o abraço se encarrega de dizer.
O tempo parece amistoso e o encaixe continua gostoso.
Não tem jeito, é perfeito!
Você me olha e me enche de futuro.
A gente se olha e...
Por mais que eu lute, seu corpo me suga, me puxa, me atrai.
E o meu...não te resistindo, me trai.
Sua mão me desenha
Minha respiração me denuncia.
E a gente se ama completamente.

Se as circunstâncias te levam pra longe
Meu querer te traz pra dentro
Meu coração se enche de nós
Meus ouvidos clamam por sua voz.
Minha mente procura sua lógica pra tentar entender
Mas não acha e boba pareço ser.

Mas não é bobeira, não é cegueira...é que eu tenho permissão pra sonhar
E sendo assim, a gente pode se amar!

Abro os olhos
E como vivo pela Fé, lá está você na minha frente...de pé.

2 comentários:

  1. Pela data em que foi publicado e a estrofe final...
    Sem dúvidas vc coloca muito bem a fé e o amor como parceiros...

    Gosto muito de seus textos... Um abraço, Alex.

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  2. Muito interessante como você consegue misturar aquilo que,de fato, não deveria ser nunca separado - a espiritualidade e sensibilidade emocional. Isso deveria ser o natural, mas hoje é exceção... Parabéns!!!

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