"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
sexta-feira, 21 de maio de 2010
RESPOSTA.
Muitos me perguntam se o que escrevo é verdade ou ficção.
Respondo.
É um pouco do real e da imaginação.
Assumo que boa parte do que escrevo, uso o que vivo ou QUEM vivo como inspiração.
E da mesma forma que o uso para descrever decepção, venho me retratar e descrever SATISFAÇÃO.
Não a satisfação que tem como sinônimo justificativa, mas a satisfação que carrego quando alguém me cativa.
Falando em justificativa, não querendo justificar mas já o fazendo. Talvez o tanto que escrevo sobre coisas frustrantes ou histórias desiludidas seja uma mania de querer finalizar ou explicar algo, antes que eu já não me encontre em mim e possa ter PT (perda total).
(Meu pai diria que é uma auto-sabotagem)
Mas minha Inspiração o fez melhor que eu. Certo dia ele disse "Você preza muito as pessoas que ama, e isso , óbvio, todo mundo preza...mas você ama em progressão geométrica ao que te desaponta. Daí vira um porto, toda e qualquer pessoa que voce mantem a sua volta..."Vc tem uma mente cinematográfica. O que rola é uma "versão do diretor" na sua cabecinha...se a pessoa é maneira, e você acha isso...você junta a ela o maneiro que ela já é com todo o peso de coisas maneiras que voce acha...então todo mundo na sua cabeça é o dobro do que é na vida...Sua mente voa longe! Talvez por isso voce tem pavor das decepções porque ela tambem vem em dobro! Você consegue imaginar coisas que nunca aconteceram e gosta delas, e soma essas coisas as pessoas".
Taí uma BOA explicação por eu escrever tanto sobre alguém que 'supostamente' me desaponta! Eu amo em P.G (progressão geométrica).
Mas agora usando a lógica (coisa pouco usada aqui), se falo tanto de alguém, se esse alguém me serve tanto de inspiração...não pode ser coisa ruim. (na verdade ruim foi a onça que não comeu...ahahahahaha...brincadeira, só pra descontrair esse texto cheio de verdades!)
Mas, não coloco foto porque me causaria ciúmes o tanto de "mulé" o desejando. Então vou dizer um pouco (POUCO).
Ele me conquistou com coisas mínimas, mas são os detalhes que diferenciam as pessoas.
Verdade ou não, ele me fez pensar que sou 'especial' me tratando com naturalidade.
Me fez aprender a contar os segundos.
Me ensinou a compartilhar o dia-a-dia (coisa que, por ser reservada demais, nunca contei).
Me mostrou que medo todo mundo tem (até ele!). (isso ele não sabe que me ensinou...)
Me mostrou que amar podia dar certo.
É sensível, se faz de forte...foge de "nãos", fala rindo. Aliás, sorriso que destrói qualquer raiva.
É uma delícia de pessoa! Como eu já o disse, causa as mesmas reações que o CHOCOLATE. Vicia.
Mas...ele me permitiu entrar na vida dele (e não no mundo!).
Aí, em minhas crises de abstinência escrevo o tanto de coisas que ele me causa.
Coisa de gente viciada mesmo....dependente.
Por favor, me entendam...não consigo falar de mim sem falar dele.
Sorry.
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