-Renata, você sempre interage com as pessoas nas redes sociais, ne?! Curte, comenta, sempre incentiva...
-Sim.
-Mas você faz isso até com aqueles que não estão nem aí, não correspondem...
-Ué, eu faço porque faz parte de mim. Acredito que palavras boas devem ser expressadas e também é porque tenho pra oferecer.
-Mas você não acha ruim porque muitos querem ser apoiados mas não apoiam e tal...?
-Olha, às vezes, acho estranho, confesso. Mas aí penso que não posso exigir que uma pessoa pobre dê dinheiro à alguém. Da mesma forma, não posso exigir do outro que ele ofereça algo que não tenha. Não posso exigir leveza de alguém que está pesado; não posso exigir doçura de alguém que está amargo; nem posso exigir que alguém seja livre pra se expressar publicamente se está preso à opinião dos outros. [...] É uma questão de tentar entender em que lugar a pessoa está. E assim como sou falha em outras áreas, se a pessoa não tem pra dar, eu tento cobrir isso. É aquilo "o amor cobre multidão de pecados".
-Hummm... Mas não tem hora que dá vontade de "chutar o pau da barraca"?
-Tem sim. Mas aí eu penso: se eu fizer isso estarei agindo como eles, estarei fazendo o que reprovo no outro, e isso pra mim é incoerência. Enfim...
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