Os poucos (pouquíssimos) "relacionamentos amorosos" que tive foram à distância.
E sempre me questionavam : "mas por que um amor tão longe?"
Aproveito pra responder agora.
Primeiro, porque nunca escolhi alguém por conveniência ("ah é mais fácil esse ou aquele") e sim por identificação de mundo interior.
E segundo...Bom, agora vou falar não apenas sobre namoro,
e sim sobre qualquer outro relacionamento (amizade, familiar...).
Não é a distância que afasta pessoas.
É o silêncio que estrangula o carinho do outro.
É a falta de interesse, falta de apoio.
É o sumiço inesperado. É o "eu o amo, ele vai entender"...e nessa história, deixar pra lá! E sempre contar com a compreensão do outro mas nunca tentar entender o outro.
Num relacionamento à distância não cabem "joguinhos emocionais".
[talvez por isso eu o prefira. Sempre há mais diálogos claros, mais confiança...não tem espaço pra "mimimi"]
O que não pode acabar é a COMUNICAÇÃO, meus caros!
Entenda. Não estou falando de uma simples conversa.
Estou falando de transferência de mundos, de liberdade pra falar qualquer "abobrinha" ou "chorar as pitangas".
Se tiver um propósito, um alvo, a distância se torna apenas
o percurso rumo ao alvo (construção de família, por exemplo).
É a ausência que enfraquece.
E ausência não tem a ver com presença física. Tem a ver com coração cercado.
Sim, tem gente que está ao seu lado, conversa com você mas tem o coração cercado.
Tem muros ao redor ao invés de pontes. Aí, não estabelece conexão.
E o que mantém uma relação é essa conexão invisível.
Eu já disse uma vez: a indiferença é assassina e suicida.
Não se gabe por ser indiferente. Isso também te mata.
Agora, independente de distância, tudo o que falei precisa fazer parte da COMUNHÃO.
Isso é simplesmente valorizar e respeitar o outro.
Amor não se acha todo dia. Valorize o que você tem. Inclusive, o amor próprio.
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