quarta-feira, 18 de maio de 2016

Relações e a distância.




Os poucos (pouquíssimos) "relacionamentos amorosos" que tive foram à distância.
E sempre me questionavam : "mas por que um amor tão longe?"
Aproveito pra responder agora. 
Primeiro, porque nunca escolhi alguém por conveniência ("ah é mais fácil esse ou aquele") e sim por identificação de mundo interior.

E segundo...Bom, agora vou falar não apenas sobre namoro, 
e sim sobre qualquer outro relacionamento (amizade, familiar...).

Não é a distância que afasta pessoas.
É o silêncio que estrangula o carinho do outro.
É a falta de interesse, falta de apoio.
É o sumiço inesperado. É o "eu o amo, ele vai entender"...e nessa história, deixar pra lá! E sempre contar com a compreensão do outro mas nunca tentar entender o outro.

Num relacionamento à distância não cabem "joguinhos emocionais".
[talvez por isso eu o prefira. Sempre há mais diálogos claros, mais confiança...não tem espaço pra "mimimi"]

O que não pode acabar é a COMUNICAÇÃO, meus caros!
Entenda. Não estou falando de uma simples conversa. 
Estou falando de transferência de mundos, de liberdade pra falar qualquer "abobrinha" ou "chorar as pitangas". 

São milhas e milhas de distância?
Se tiver um propósito, um alvo, a distância se torna apenas
o percurso rumo ao alvo (construção de família, por exemplo).

É a ausência que enfraquece.
E ausência não tem a ver com presença física. Tem a ver com coração cercado.
Sim, tem gente que está ao seu lado, conversa com você mas tem o coração cercado.
Tem muros ao redor ao invés de pontes. Aí, não estabelece conexão.
E o que mantém uma relação é essa conexão invisível.
Eu já disse uma vez: a indiferença é assassina e suicida.
Não se gabe por ser indiferente. Isso também te mata.

Agora, independente de distância, tudo o que falei precisa fazer parte da COMUNHÃO.
Isso é simplesmente valorizar e respeitar o outro.
Amor não se acha todo dia. Valorize o que você tem. Inclusive, o amor próprio.



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