"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Como faz isso?
Eu não queria ter que confessar isso.
Dói enxergar que certas coisas ainda estão dentro de nós. Nesse caso, dentro de mim.
Seria tão mais fácil se as emoções obedecessem a razão.
Aí eu diria: "ok, mais uma vez você se enganou a respeito de alguém. Fez papel de otária? Fez, mas passou. Agora bola pra frente e pare de defende-lo pra você mesma".
Mas não é assim.
E pra quê essa mania que tenho de ME culpar ? "Eu devo ter interpretado errado". Não, não interpretei. Dessa vez não! Qualquer pessoa que tenha coração ficaria balançado.
Aí é que está: as pessoas não têm mais coração. Ficam sempre à margem, no raso.
Aí trocam de parceiros, pretendentes, namorados (as) como trocam de roupa!
Por que? Porque, assim como a roupa, esse parceiros são meros "tapa buracos" e ficam na superfície apenas.
Afinal, não é possível criar raízes em alguém, se aprofundar, entregar o coração e sair ileso!
Quando a gente arranca uma planta pela raiz, sempre sai um pouco de terra junto.
Dói, caramba! Não é possível que só eu sinta!
Que tipo de gente é esse que não sente falta, que apaga pessoas do nada como se apagasse um rabisco?!
Os amigos me dizem: "é difícil você gostar de alguém, né?"
Respondo: é, é difícil porque quando gosto vou até o fim, aí quando chega o fim, leva tempo pra eu me reconstruir. Não gosto no meio termo, não fico no morno, no raso, no "talvez". É ou não é. Gosto ou não gosto (estou falando de paixão, amor...). E se gosto, ahhhh meu jovem, encaro tudo e gosto com defeitos e tudo o mais!
Eu tenho evitado falar sobre isso, mas tem me esgotado. Sucumbiu!
Evitar falar não está amenizando a dor, a falta.
Não queria encarar o fato de que fui apenas um "teste de limite" emocional e carnal.
Não queria quebrar a imagem carinhosa que tenho de tudo.
Mas é pra desconstruir alguém??? Ok, vamos lá!
Mas espere! Como faz isso?
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