Olha-se tanto pra si mas não olha-se pra dentro.
Estão tão atarefadas com seu próprio benefício que nem percebem que quando somos importantes pra alguém e fazemos alguém feliz - com um "Oi" que seja - somos mais felizes.
Às vezes somos cordiais com quem está longe, ajudamos e tal, mas negligenciamos quem está ao lado.
Claro, podemos e devemos ser felizes com nossa própria companhia mas jamais cair no abismo de ficarmos "ensimesmados".
A imprevisibilidade anda tão previsível.
É tanto remédio contra os sintomas mas nenhum contra a causa.
Estou me sentindo de determinado modo? Faço mil coisas, encho meu dia de tarefas, compromissos, ao invés de buscar a origem do "sentimento" e tratá-la juntamente com Deus.
Tanto conhecimento técnico, científico, cultural, e quase sempre muito bem aplicados quando aconselhamos amigos, mas quando é em nós...
Essa incoerência me tortura! E o fato de eu tentar se coerente assusta alguns.
É tanto "conte comigo" falado, mas na hora da prática...são tantas ausências.
É tanto altruísmo discursado e egoísmo praticado.
É tanta "ajuda" em forma de mercado, companhia em forma de tratado.
É muita "bondade" planejada: "te faço isso pra você ter uma boa impressão sobre mim, pra ganhar sua admiração. Eu preciso de pessoas me admirando...".
Claro, isso tudo é inconsciente.
Mas o inconsciente pra você, às vezes, grita para o outro.
O obscuro pra você é claro pra o outro. Por isso, às vezes, é importante ouvirmos o que o outro tem a nos dizer. Ouvir com discernimento, pois pode ser verdade o que o outro vê, mas pode não ser.
Mas esse "ouvir" gera crescimento.
O envolvimento gera o desenvolvimento.
Se não nos envolvemos, não enfrentamos o medo e as demais coisas que nos assustam.
Se não nos envolvemos, vivemos na margem do rio ao invés de mergulharmos; vivemos "mais seguros" mas completamente aquém do que poderíamos viver.
Saia da margem, do discurso, da janela.
Entre no rio, ouse praticar, enxergue-se.
"Quem se isola, busca interesses egoístas, e se rebela contra a verdadeira sabedoria"_Pv 18:1.
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